|
![]() |
![]()
![]() Szenes, Arpad ![]() Pintor, gravurista, ilustrador, desenhista e professor Arpad Szenes terminou seus estudos secundários em 1913. Freqüentou um meio cosmopolita: em sua casa, reuniam-se intelectuais, artistas, músicos. Depois da revolução de outubro na Hungria, em 1919, interessa-se pelas correntes de vanguarda (cubismo, futurismo, construtivismo) que surgem em Budapeste. Em 1922, expõe, pela primeira vez, pinturas abstractas no Museu Ernst, Budapeste. Depois de viajar pela Europa – descobrindo, na Alemanha, obras de Klee e Kandinski e, na Itália, os primitivos de Siena, Giotto e Piero Della Francesca – passa a morar em Paris, em 1925, onde sobrevive fazendo caricaturas nos cafés e clubes noturnos de Montmartre. Em 1928, conhece Maria Helena Vieira da Silva, na Academia da Grande Chaumière, com quem se casa em 1930. Ambos vivem uma década de intenso trabalho e glórias artísticas, até fugirem para o Brasil, em 1940, onde se ligam aos poetas Cecília Meireles e Murilo Mendes, entre outros. No Brasil, a pintura de Szenes torna-se mais íntima e familiar, as dimensões reduzem-se e os objetos proliferam num universo fechado. Realiza inúmeros retratos de Vieira a pintar. No Rio, realizou exposições e organizou um ateliê de pintura para jovens artistas. Colaborou com ilustrações em várias publicações periódicas. Ilustrou obras de Murilo Mendes, Cecília Meireles, Mário de Andrade, Jorge de Lima e de Rainer Maria Rilke, além de fazer a decoração mural da câmara municipal da Ilha do Governador, Rio de Janeiro. Em 1947, Szenes regressou a Paris, onde se tornou cidadão francês em 1956 e teve intensa atividade durante cinco décadas até morrer, em 1985. ![]() |