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![]() Wittkowski, Victor ![]() Poeta Güstrow/Mecklemburgo, 3.4. 1909 - Roma, prov. 1960 No Brasil, de 1941 a 56/57 Poeta alemão, fugiu em 1933 para a Suíça, onde publicou dois volumes de poesia, antes de fugir para a Áustria e de lá para a Itália, onde vivia como indigente. Em 1940, tentou ir para a Noruega. Não conseguiu se exilar nos EUA. Com ajuda do Vaticano, obteve um visto de “católico não ariano” junto à embaixada brasileira em Roma para ir ao Brasil. Chegou no navio Bagé em 28/4/1941. Frequentou o Mosteiro de São Bento, graças ao filho do embaixador do Brasil na Itália, o beneditino dom Inácio Aciolly (mais tarde abade, 1969-1992). Sem recursos, foi morar num hotel modesto na Praia do Russell, 6. Chegou no Rio pouco antes de Stefan Zweig, procurou-o quando soube que estava no Hotel Central, deixou-lhe algumas poesias, uma delas sobre Hofmannsthal. O famoso escritor respondeu amavelmente ao desconhecido que se agarrou a ele. Tentou abrir-lhe as portas e pensou em contratá-lo para revisar seus textos. Depois da morte de Zweig, Wittkowski se envolveu em uma disputa com seus editores e herdeiros devido a uma carta em que SZ escrevera que ele poderia revisar os seus manuscritos, recebendo para isso uma remuneração de Koogan. Em 1960, em Roma, editou um pequeno livro chamado Ewige Erinnerung (Lembrança eterna) em homenagem a Stefan Zweig. ![]() |