Frequentou um colégio de Artes e Ofícios no centro industrial de Bielefeld, Westphalia, e mais tarde as Academias de Belas Artes de Dresden e Berlim. A única exposição individual que realizou na Alemanha, na Galeria Ferdinand Möller, em Berlim, foi fechada pela Gestapo 20 minutos após a inauguração, em 1935. Em 1939, veio para o Brasil fugindo das perseguições nazistas, fixando residência inicialmente no Rio. Em 1945, viajou pela Amazônia, executando uma série de guaches. Naquele ano, o seu quadro Namoro Sentimental foi rasgado por três jovens, na Exposição de Arte Condenada pelo III Reich, organizada pela Galeria Askanazy, no Rio de Janeiro. Trabalhou entre 1946 e 1947 como diretor de arte de diversas empresas cinematográficas. Três anos depois, expôs no Ministério da Educação e Cultura. Em setembro 1948 transfere-se para Nova York, onde atua como cenógrafo de televisão. Viaja para a Alemanha, retorna em seguida a Nova York, onde falece em 1954. Uma retrospectiva de sua obra foi realizada pela Greer Gallery, de Nova York, em 1957, apresentada por Alfred Werner. É citado por Wernard S. Myers no seu livro The German Expressionists como um dos seguidores esquecidos do movimento Die Brücke. O Museu de Arte de São Paulo realizou em 1981 uma pequena retrospectiva de sua obra.

Fonte: Tempos de Guerra. Hotel International. Ciclo de Exposições sobre Arte no Rio de Janeiro