Aos 15 anos, a minha mãe me deu três livros de Stefan Zweig, a quem ela conhecera pessoalmente. Foi uma revelação. Identifiquei-me logo com aquele intelectual judeu que veio para o Brasil, tão próximo de nós. E fiquei profundamente marcado pela sua percepção psicológica da vida. Stefan Zweig foi, para mim, uma intensa emoção literária.