Deutsch   English   Français
 
   
 

a casa
canto dos exilados
quem somos
notícias
rede sz
participe
postais
livro de visitas

BUSCA
ÍNDICE DE NOTÍCIAS

O legado de Stefan Zweig é tema de mostra na cidade


Uma bela varanda e uma carta de despedida


Parabéns, Dines!


Stefan Zweig: escritor, colecionador e admirador de Goethe


Programa do encontro anual da Sociedade Internacional Stefan Zweig


In memoriam Izabela Kestler


Resenha do livro Stefan Zweig no país do futuro: a biografia de um livro


O giro alemão de Stefan Zweig no país do futuro


A Escola Estadual Stefan Zweig


15 meses decisivos

42 Registros:      1 2 3 4 >  


CONTATO
mail@casastefanzweig.org

caixa postal 50060
20.050-971
Rio de Janeiro/RJ - Brasil

 
NOTÍCIAS

11.12.2008

Uma vasta obra, um cachorro chamado Kaspar e um suicídio aos 60


Olá,

é com todo carinho, admiração e interesse pela pessoa e obra do Zweig que venho a escrever este email.

Quando, pela primeira vez, li uma de suas novelas (Vierundzwanzig Stunden aus dem Leben einer Frau - 24 horas na vida de uma mulher ), que depois fui descobrir ser sua primeira novela publicada aqui no Brasil, não gostei. Confesso que assim como a visão distorcida que Zweig tinha a respeito do Brasil, quando, em 1936, a caminho de Buenos Aires, conheceu o país do seu futuro, foi tambem errôneo o meu parecer a respeito da obra do autor - até então, desconhecido para mim - Stefan Zweig. Depois de penetrar um pouco abaixo da pele de sua obra é que pude ver quão extensos eram os teritórios que habitavam os pensamentos de Zweig.

Não sou nenhum expert em Stefan Zweig, apenas um aficcionado com grande interesse em aprofundar conhecimentos. Tenho 25 anos, sou graduando do curso de Línguas e Literaturas Alemãs da Universidade Federal do Estado de Santa Catarina (UFSC) e tenho interesse em escrever o meu trabalho de conclusão de curso sobre o Zweig. Conheci-o lendo 24 horas na vida de uma mulher, em uma disciplina do curso de alemão e, como já disse, não gostei. Alguns meses depois li a novela Amok e Xadrez (Schachnovelle). Com esses dois textos comecei a enxergar Zweig com outros olhos, pois eu fazia relação com fatos que aconteceram e aconteciam na historia da minha família. Essas adaptações que fazemos à nossa vida quando estamos lendo algo interessante. Foi isso que, de início, me despertou grande interesse por Stefan Zweig.

Quando, bastante tempo depois, chegou a hora de optar por um trabalho de graduação, optei pela literatura. E é claro, tudo isso inspirado pela ânsia de penetrar na obra de Stefan Zweig. Algum tempo depois, o trabalho em si tornou-se obsoleto e deixei-o de lado, mas as leituras foram ficando cada vez mais interessantes. Zweig me cativou, é um Autor maiúsculo e de "volumes". Uma vasta obra, um cachorro chamado Kaspar e um suicídio aos sessenta anos. Figura intrigante e interessantíssima.

O pouco que sei a respeito do Zweig provém das leituras que fiz de parte da obra dele, da biografia do Dines, da memória pessoal do Zweig (O mundo que vi), alguns sites, algumas citações, umas poucas conversas com professores do curso, o belíssimo filme do cineasta Sylvio Back (Lost Zweig), também baseado na biografia do Dines, um livro que encontrei falando do acervo da Biblioteca Nacional; no momento é só o que me recordo, mas não vai muito além disso.
Há um ano que deixei o trabalho da graduação de lado, mas tenho interesse em retomá-lo, independente disso, Zweig fica para sempre. Ainda não pude conhecer o acervo da Biblioteca Nacional. Espero conhecê-la em breve, assim como também a Casa Stefan Zweig em Petrópolis. Soube tambem da existência de um colégio paulista, (agora não me recordo se estadual ou municipal) que carrega o nome de Stefan Zweig.

Meu interesse é de trocar e/ou receber informações a respeito do Zweig, já que por aqui não encontro pessoas que falem nele ou tenham conhecimento da sua existência. meu acervo pessoal do Stefan Zweig é reduzidíssimo, não comprei as obra completas dele julgo que por burrice, pois encontrei no ano passado num sebo em Porto Alegre; por um bom preço, mas como estava de passagem e não querendo carregar peso, nem pensei que podia tê-la enviado a mim mesmo pelos correios. Como temos a coleção completa aqui na biblioteca da UFSC acabei mesmo pegnaod emprestado. Ainda naquela vez em POA encontrei um volume da primeira edição brasileira do Fouché. Em Curitiba, encontrei um volume da primeira edição brasileira do livro Encontro com homens, livros e países. E aqui em Florianópolis encontrei a primeira edição de A Corrente. Todas em bom estado. Consegui tambem uma edição capa dura (capa em cor preta) do único romance do Zweig, Coração inquieto, que não tem referencia alguma de data, mas provavelmente anterior a 1960, julgo isso pois tenho uma edição que parece bem mais nova/recente.

Então é isso, desculpem-me pelo longo email de um desconhecido. Seria um prazer se me retornassem o email.
Obrigado!

Atenciosamente,

Bruno Felipe Rothbarth Decker