|
|
Tobias Cepelowicz
Quando Stefan Zweig visitou a Escola Israelita Sholem Aleichem Em Vila Isabel, subúrbio do Rio de Janeiro em setembro de 1940, o pequeno Tobias Cepelowicz tinha sete anos e mal sabia que o escritor austrí aco haveria de marcar um bom pedaço de sua vida. Décadas depois, um erro na biografia Morte no Paraíso a respeito da mãe de Zweig, Ida Brettauer, reaproximou-o do então colega Alberto Dines. Juntos, reuniram um grupo de amigos em 2005 para comprar a casa em Petrópolis onde o escritor austríaco passou seus óltimos dias. Quase vinte anos depois, nosso patriarca e benemé rito Tobias comemora hoje 90 anos. A ele, a Casa Stefan Zweig deve em grande parte a sua existência. Parabéns, Tobias! Felicidades, alegria, saúde e muitos anos de vida é o que deseja toda a equipe. Viva! |
Bate-papo
|
Casa Stefan Zweig entre os finalistas do Prêmio Simon Wiesenthal
Dessa vez, não deu para a medalha de ouro, mas quase chegamos lá: a CASA STEFAN ZWEIG de Petrópolis se orgulha de ter estado entre os quatro finalistas de 197 projetos que concorreram ao Prêmio Simon Wiesenthal 2023 na categoria “engajamento cívico no combate ao antissemitismo e educação pública sobre o Holocausto”. O vencedor foi a organização suíço-austríaca Likrat, que aposta no diálogo entre jovens judeus e não-judeus como instrumento no combate ao antissemitismo nas escolas. O anúncio foi feito pelo presidente do Parlamento da Áustria, Wolfgang Sobotka, em sessão solene em Viena na terça-feira, 12 de março. O prêmio principal é dotado com 15 mil euros.
Desde 2012, a CASA STEFAN ZWEIG, criada pelo jornalista Alberto Dines, dirige todas as suas atividades para os temas do acolhimento de minorias, da inserção de perseguidos, da paz e da tolerância. É também um Memorial do Exílio que homenageia a memória e o legado dos refugiados de regimes totalitários. Além de Likrat, estiveram na reta final a entidade israelense Amcha, que presta auxílio psicológico a vítimas do Holocausto, e o historiador polonês Jan Grabowski, que leciona na Universidade de Ottawa e escreveu uma vasta obra sobre a ocupação da Polônia entre 1939 e 1945 e o Holocausto.
“A nomeação confirma o quanto valeu a pena perseverar nesta iniciativa”, disse Renato Bromfman, membro da diretoria, ao citar os vários projetos levados a cabo pela Casa Stefan Zweig: além do painel interativo com vídeos sobre mais de cem exilados e seu legado, uma série de filmes produzidos para a TV, o Dicionário dos refugiados do nazifascismo e uma série de podcasts, além de exposições no Brasil e no exterior.
Os vencedores das outras duas categorias foram as organizações Centropa, focada no engajamento civil contra o Holocausto e que cujo trabalha é concentrado na Ucrânia, e Castrillo Mota de Judíos, homônima de um município na província espanhola de Burgos, cujo forte é o combate ao antissemitismo.
O Prêmio Simon Wiesenthal foi criado pelo Parlamento austríaco em 2020 em homenagem ao sobrevivente do Holocausto austríaco, arquiteto, escritor e pesquisador que não gostava do seu apelido de “caçador de nazistas”, mas achava fundamental cobrar a responsabilidade pelas atrocidades cometidas pelo regime nacional-socialista. Wiesenthal faleceu em 2005, aos 95 anos. Sua neta Racheli Kreisberg, uma das idealizadoras do prêmio, participou da solenidade.
Nossas mais cordiais congratulações aos vencedores deste importante prêmio!
|
Evento
|
Nota de repúdio
A Casa Stefan Zweig manifesta seu repúdio à declaração antissemita do Sr. José Genoíno ao pregar o “boicote a empresas de judeus”, (Estado de São Paulo, 22/1/24). Fiéis ao legado do escritor Stefan Zweig somos contrários às manifestações preconceituosas contra quaisquer minorias, que fomentam o ódio em vez de privilegiar a fraternidade entre os povos. Esperamos que o Partido dos Trabalhadores declare sua posição contrária as palavras de seu ex-presidente e que o governo tome as medidas legais cabíveis |
Evento
|
A equipe da embaixada brasileira em Varsóvia e a diretora da CSZ, Kristina Michahelles
Mais de cem pessoas compareceram na segunda-feira, 4/9, à abertura da mostra sobre o legado dos refugiados poloneses no Brasil no contexto da Segunda Guerra Mundial, concebida e produzida pela CSZ e realizada pela embaixada do Brasil em Varsóvia. |
Setembro na CASA STEFAN ZWEIG
Caros amigos da CASA STEFAN ZWEIG,
Com muito orgulho, informamos que este mês a CSZ trilhará também uma agenda internacional, dando mais visibilidade à nossa missão de preservar e divulgar a memória e o legado dos exilados da Segunda Guerra Mundial que vieram para o Brasil. Além dos eventos no museu em Petrópolis, estaremos presentes em Budapeste e Varsóvia com exposições realizadas pelas respectivas embaixadas do Brasil. Nossos agradecimentos especiais aos embaixadores Susan Kleebank (Hungria) e Haroldo Macedo de Ribeiro (Varsóvia) e suas equipes. Participe! Divulgue nossos eventos aos amigos e conhecidos!
VESZPRÉM, Hungria - capital cultural da Europa em 2023
Sexta-feira, 1 de setembro, 16h30 (inauguração). Até 30 nov 2023
PETRÓPOLIS
Sábado, 2 de setembro, 11h
MÚSICA NA CASA STEFAN ZWEIG
MULHERES DA MPB DE A a Z, show de Ana Paula Xavier
BUDAPESTE
Domingo, 3 de setembro, 11h
EXPOSIÇÃO
Hannah Brandt (1923-2020), gravurista, ilustradora, pintora
VARSÓVIA
Segunda-feira, 4 de setembro, 18h
EXPOSIÇÃO
O legado dos refugiados poloneses no contexto da Segunda Guerra Mundial no Brasil
PETRÓPOLIS
Sábado, 9 de setembro, 14h30
CINECLUBE CASA STEFAN ZWEIG
CANTO DOS EXILADOS, Críticos e tradutores
|
Bate Papo
|
Festival de Inverno
|
Exposição
"Alberto Dines e Stefan Zweig: biografias"
abertura dia 20 de maio de 2023
|
Música na Casa Stefan Zweig
Entrada Franca
|
Música na Casa Stefan Zweig
Entrada franca
|
Lançamento do livro
|
Música na Casa Stefan Zweig
|
Música na Casa Stefan Zweig dia 01/04
|
Cine Clube Casa Stefan Zweig
|
Cineclube CSZ
|
CSZ e embaixada do Brasil convidam para mostra em Budapeste
Com foco em personalidades como Paulo Rónai, Marika Gidali, Eugen Szenkar, entre outros, a CASA STEFAN ZWEIG e a embaixada do Brasil em Budapeste apresentam a mostra Legacy of Exile (1933-1945): How World War II Refugees contributed to Brazil (Legado do exílio (1933-1945): a contribuição dos refugiados da Segunda Guerra Mundial para o Brasil). A exposição ficará aberta ao público de 7 de novembro a 1º de dezembro de 2022 no segundo andar da Biblioteca Municipal Ervin Szabó. Library (Budapest, Szabó Ervin tér 1, 1088) e é resultado do projeto de pesquisa que já produziu, entre outros, a série documental para TV "Canto dos Exilados" (2016), dirigida por Leonardo Dourado, e o Dicionário dos Refugiados do Nazifascismo no Brasil (2021), coordenado por Israel Beloch, com 300 verbetes selecionados entre mais de 15 mil exilados que encontraram abrigo no Brasil naquele período e deixaram contribuições na música, na literatura, no teatro, na fotografia, na arte da tradução, na ciência e até no futebol. Entre as 300 biografias do Dicionário, 12 vieram da Hungria, um dos maiores contingentes de refugiados depois de Alemanha, Polôinia, Áustria, Itália e o território da atual Ucrânia.
|
CONVITE "...e assim se passaram 10 anos"
Querid@s amig@s da Casa Stefan Zweig,
Uma "pequena usina de quimeras" começou a funcionar a pleno vapor há mais de 10 anos, nas palavras do fundador e idealizador da CSZ, Alberto DInes (veja abaixo discurso inaugural de 2012),
E já vamos assoprar as velinhas no final deste mês.
Fizemos muita coisa nessa década e já somos hoje parte integrante da paisagem cultural de Petrópolis.
Venha comemorar conosco no sábado, 30 de julho, a partir das 11h.
O presidente da CSZ, Israel Beloch, fará uma breve alocução, e o mais recente integrante do nosso Conselho, o artista plástico Luiz Áquila, vai falar sobre a exposição em versão "pocket" da fantástica Eleonore Koch, uma das milhares de refugiadas do nazifascismo.
Para dar um toque especial de alegria, convidamos a saxofonista Daniela Spielmann a dar uma canja.
VENHAM TODOS!
VAMOS CELEBRAR!
Até lá
Kristina Michahelles, diretora executiva, e equipe da CASA STEFAN ZWEIG
|
Eleonore Koch: espaço aberto / Bate-papo com a curadoria
|
Eleonore Koch: espaço aberto
A exposição “Eleonore Koch: espaço aberto”, que abre dia 12/3 e fica até 1/5no Museu de Arte do Rio por iniciativa da CASA STEFAN ZWEIG, em parceria com Almeida e Dale Galeria de Arte, apresenta pela primeira vez ao público carioca quase 150 obras da artista alemã de origem judaica. A mostra acompanha a trajetória de Eleonore e rende tributo ao Rio de Janeiro, cidade em que ela passou quase uma década e onde amadureceu o seu estilo artístico e suas temáticas. Com curadoria de Fernanda Pitta, a exposição faz parte do trabalho da Casa Stefan Zweig para preservar a memória e o legado dos exilados da Segunda Guerra Mundial no Brasil.
A mostra é patrocinada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, e JGP, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS.
Museu de Arte do Rio: Praça Mauá, 5, Centro.
Qui. a dom., 11h/18h (entrada até 17h). R$ 10,00 a R$ 20,00.
Grátis na abertura, 12 de março.
|
A tragédia de Zweig, a tragédia de Petrópolis
Na noite de 22 para 23 de fevereiro de 1942 o grande escritor e humanista austríaco Stefan Zweig, exilado no Brasil em decorrência da perseguição nazista, suicidou-se com sua mulher Lotte Zweig em sua residência de Petrópolis, onde viviam havia seis meses. Angustiado pela então impactante ofensiva alemã no front europeu, atemorizado pelo torpedeamento de navios brasileiros por submarinos nazistas e deprimido pela “perda” de sua língua natal, instrumento de sua grandiosa literatura, resolveu dar cabo à vida. A sua carta de despedida, que intitulou “Declaração”, concluía com as palavras: “Saúdo todos os meus amigos. Que lhes seja dado ver a aurora desta longa noite. Eu, demasiadamente impaciente, vou-me antes.” No cenário dessa trágica decisão construímos há dez anos a Casa Stefan Zweig, voltada para a valorização da obra e do legado pacifista do escritor e também para a contribuição que tantos refugiados do nazismo trouxeram para a sociedade brasileira. No momento em que esse mesmo local é hoje testemunha de nova tragédia, provocada pela enxurrada que ceifou a vida de tantos petropolitanos, expressamos a nossa solidariedade às famílias enlutadas e à cidade machucada. E juntamos a nossa voz ao pedido de providênciasurgentes e de longo prazo para realocar com dignidade as populações afetadas e em situação de risco e executar as necessárias obras de contençãoe drenagem das perigosas encostas da cidade.Israel Beloch, presidente |
|
Lançamento em Genebra
A Casa Stefan Zweig e o consulado geral do Brasil em Genebra lançam nesta quarta-feira, 10 de novembro, às 18h, na OMPI (Organização Mundial para a Propriedade Intelectual) (Chemin des Colombettes 34, 1202, Genebra) a versão em inglês do Dicionário dos refugiados do nazifascismo no Brasil. Na ocasião, serão inauguradas exposições de três artistas biografados na obra: Peter Scheier, Wilhelm Wöller e Hannah Brandt. As brasileiras Rosana Lanzelotte (cravo) e Myrna Herzog (viola da gamba) farão uma apresentação musical. |
|
|
|
|
|
|
Caras amigas e amigos da Embaixada do Brasil,
A mostra “Legados do Exílio” resultou de uma parceria entre o Consulado do Brasil em Genebra e Casa Stefan Zweig, em Petropólis/RJ. A exposição original foi apresentada em Genebra, em 2020, no contexto dos 75 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. É particularmente pertinente exibir a mostra também na Alemanha, de forma dar mais evidência do impacto relevante da presença desse grupo tão diverso e significativo de migrantes, integrado sobretudo por pessoas de ascendência judaica, no Brasil, no lado inverso do Oceano Atlântico.
Em 2021, quando diversos eventos irão comemorar os 1.700 anos de vida judaica na Alemanha, a Embaixada do Brasil em Berlim julgou oportuno exibir a mostra, na esperança de trazer à luz a inspiradora trajetória desses imigrantes e sua profunda contribuição. Por essa razão, a Embaixada traduziu para o ambiente digital a mostra.
Esta exposição digital reúne biografias de diversas pessoas desse grupo que emigrou para o Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. Sua vinda ao Brasil representou contribuição inestimável, graças a sua atuação marcante nas mais diversas áreas de manifestação do espírito e do empreendimento humano, como música, fotografia, artes plásticas, literatura, ciência, empreendedorismo e comércio. Ao retratar a vida de alguns dos refugiados que deixaram a Europa em busca de um novo lar no Brasil, a exposição apresenta o legado desses imigrantes e como foram acolhidos. A mostra tem como objetivo não só recordar as transformações promovidas pela imigração judaica no Brasil do Pós-Guerra, mas também valorizar os elementos intelectuais e artísticos trazidos por esses e por tantos outros imigrantes.
A cada dia, ao longo das próximas 8 semanas, as mídias sociais da Embaixada publicarão de segunda à sexta-feira a biografia de um dos indivíduos, cuja história integra a exposição. Adicionalmente, a cada semana, será disponibilizado um documentário produzido pela Casa Stefan Zweig a respeito de determinadas personalidades cuja trajetória é relembrada. Esperamos poder recebê-los em breve na Embaixada, para que possam visitar a mostra também em sua versão física.
Agradecemos à Casa Stefan Zweig e ao Consulado Brasileiro em Genebra, idealizadores e instrumentadores desta exposição.
Roberto Jaguaribe
Embaixador do Brasil na Alemanha
|
|
Morre em Petrópolis o arquiteto Mario Azevedo, diretor da Casa Stefan Zweig
Alegre, expansivo e com uma rede enorme de amigos, encontrava soluções para qualquer problema e sempre tinha uma boa história para contar. Nascido em 23 de julho de 1956, o arquiteto e urbanista Mario Aloísio da Rocha Azevedo era um petropolitano apaixonado. Formou-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Gama Filho em 1982, fez cursos de especialização nas áreas de arquitetura hospitalar, arquitetura de comércio varejista e de incorporações imobiliárias e fundou em 1988 a empresa Mmarc Arquitetura e Construção. Entre muitos outros projetos, assinou a reforma do museu Casa Stefan Zweig, no Valparaíso, hoje um dos marcos da cidade. Além de integrar a diretoria da CSZ, foi membro do Sindicato da Construção Civil de Petrópolis (Firjan) e da Associação Petropolitana de Engenheiros e Arquitetos. Mario morreu no dia 13 de maio em decorrência da Covid. Deixa a esposa Maria Cristina Vieira da Rocha Azevedo, também arquiteta, e os filhos Maria Luíza da Rocha Azevedo e João Eduardo da Rocha Azevedo.
Legenda da fotografia: O arquiteto Mario Azevedo (à dir.) recebendo prêmio para a Casa Stefan Zweig do Instituto Municipal de Cultura de Petrópolis, 25.3.20121
|
Canal YouTube Casa Stefan Zweig Digital
link aqui
|
IMPORTANTE
Devido ao recrudescimento da pandemia, a CASA STEFAN ZWEIG estará fechada a partir de 13 de dezembro e vai reabrir tão logo a situação sanitária o permita. Obrigada pela compreensão e se cuidem! |
Vem aí o Dicionário dos Refugiados do Nazifacismo da CSZ
|
CSZ reabre sexta-feira 13/11
Depois de oito meses, a CSZ reabre nesta sexta-feira, no horário de 11-17, com uma nova exposição, Stefan Zweig Vive. O novo protocolo sanitário permite no máximo 4 pessoas de cada vez dentro do museu, com uso de máscara e álcool gel. No domingo, 15/11, dia de eleição, o museu NÃO funcionará. Veja abaixo a foto do cônsul-geral da Alemanha, Dirk Augustin, que visitou Petrópolis nos últimos dias. |
A Casa Stefan Zweig continua fechada
Reabriremos tão logo a situação de saúde pública o permitir, respeitando todos os protocolos de segurança e oferecendo uma nova exposição aos nossos visitantes. Até breve! |
Como a carta de despedida de Stefan Zweig chegou a Jerusalém
O jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung publicou uma reportagem contando como Fritz Weil, judeu alemão emigrado para Peetrópolis foi chamado pelo delegado Rattem em 23 de fevereiro de 1942 para traduzir a carta de despedida de Stefan Zweig e, trinta anos depois, comprou o documento, para depois doá-lo ao Museu de Jerusalém.
|
The Legacy of Exile
|
The Legacy of Exil 1933-1945 _ Geneva
|
Convite
|
Debate
|
Casa Stefan Zweig convida: Camerata barroca sábado 6/7, 15h
|
Tribuna de Petrópolis
|
Convite
|
Recital de poesia
Neste sábado, 14 de julho, 12h: Declamações Comentadas, no âmbito do Festival de Inverno Dell'Arte. Produção: Fundação Cesgranrio. Com os atores Zezé Mota, Jonatas Faro e Rodrigo Fagundes. |
Inaugurado o Espaço Alberto Dines
No sábado, dia 30 de junho, uma centena de amigos e visitantes prestigiou a solenidade de inauguração do Espaço Alberto Dines, em que a embaixadora austríaca Irene Giner-Reichl entregou à Casa Stefan Zweig a Ordem do Cruzeiro do Sul, concedida postumamente a Stefan Zweig pelo governo brasileiro e condecorou a diretora-executiva Kristina Michahelles com a Cruz Honorária para Ciência e Arte, concedida pelo presidente da República da Áustria. A camerata da Ação Social pela Música no Brasil tocou com o violinista David Frühwirth, que ministrou uma oficina com os jovens pela manhã. Alguns convidados tiveram o privilégio de participar de belíssima visita ao Museu Imperial, guiada pelo próprio diretor, Maurício Vicente Ferreira Júnior. Foi uma bela festa que antecipou os seis anos de existência da CASA STEFAN ZWEIG. |
Homenagem a Alberto Dines
|
Convite
|
Convite
|
ALBERTO DINES, 1932-2018
É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento do idealizador e fundador da CASA STEFAN ZWEIG. Nossa melhor homenagem é continuar a sua obra.Saudades, Dines!
crédito foto: Jacqueline Machado |
Coral Municipal faz concerto com música brasileira na Casa Stefan Zweig
Fechando a Semana dos Museus, o Coral Municipal de Petrópolis apresenta um concerto de músicas brasileiras, neste sábado (19.05), na Casa Stefan Zweig, a partir de 16h. No repertório, estão obras de Cynira Novaes Braga, Henrique de Curitiba, Aylton Escobar, Tom Jobim, Gilberto Gil, entre outros. A entrada é gratuita. Esta é a quinta apresentação do ano da nova formação do coro – reestruturado no fim de 2017. Até dezembro o público vai contar com uma série de concertos com os mais diversos estilos, como música contemporânea, colonial, entre outras.
Para a Casa Stefan Zweig, o maestro do coral, Marco Aurélio Lischt preparou um programa de música brasileira e espera que tenha boa aceitação da plateia. “Haverá muita música que reflete o espírito da miscigenação de nosso povo, como o candomblé e o jongo, abrindo um espaço também para a música popular”, explica.
No programa estão músicas como “Jongo”, de Cynira Novaes Braga; “OfulúLorêrê”, de Osvaldo Lacerda; “Vassourinhas”, de Matias da Rocha; “Correnteza”, de Tom Jobim; “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, entre outras.
Com mais de cinco mil vozes em Petrópolis, o Coral Municipal é um dos representantes do segmento na cidade. São 24 cantores, escolhidos após um criterioso e complexo processo seletivo. Para o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura, Leonardo Randolfo, a participação do grupo na Semana de Museus é uma importante integração entre os segmentos. “Estamos colocando o segmento de canto coral, por intermédio do Coral Municipal, com uma ação direta com o segmento de museus. Isso fortalece o nosso sistema de cultura da cidade”, destaca.
Fundado em 1976, a nova fase do coro vem encantando o público por onde passa e mostrando que tem potencial para voltar a figurar entre os principais coros de câmara do país. O Coral Municipal é uma parceria público-privada e é gerido pelo Instituto Movarte.
A Casa Stefan Zweig fica na Rua Gonçalves Dias, 34, Valparaíso. A entrada é gratuita e o funcionamento é de sexta-feira a domingo e feriados, das 11 às 17h. |
Coral municipal apresenta repertório de música brasileira na Casa Stefan Zweig
No próximo sábado (19), o Coral Municipal de Petrópolis se apresenta na Casa Stefan Zweig, às 16h, com repertório de música brasileira. Na ocasião, serão executadas obras de Cynira Novaes Braga, Henrique de Curitiba, Aylton Esobar, J. Vieira Brandão, Osvaldo Lacerda, Souza Lima, Matias da Rocha, Tom Jobim e Gilberto Gil. A entrada é franca.
Para esta apresentação, quem rege o grupo é o maestro Marco Aurélio Lischt. Formado entre novembro e dezembro de 2017, o novo coral fez sua estreia dentro da programação do Natal Imperial e já vem se apresentando mensalmente este ano, mostrando que tem potencial para voltar a figurar entre os principais coros de câmara do país. A nova formação do grupo vem para resgatar uma tradição de 41 anos de história do Coral Municipal de Petrópolis, que havia paralisado as atividades em 2016.
Sobre a Casa Stefan Zweig
Centro cultural ativo, com exposições, recitais, palestras, campeonatos de xadrez e oficinas, a Casa Stefan Zweig integra o roteiro cultural de Petrópolis, funcionando como um memorial da vida e obra do escritor austríaco.
O museu está localizado na casa onde o escritor e a esposa Lotte se exilaram por cinco meses até que não suportaram a depressão, solidão, as notícias da guerra que se intensificavam e puseram fim às suas vidas. Zweig e Lotte ingeriram veneno e morreram em sua última morada em Petrópolis, no número 34 da Rua Gonçalves Dias.
A visitação acontece de sexta a domingo, de 11h às 17h. A entrada é franca. |
Coral
|
Convite "Querido Embaixador"
|
Visita comentada
|
|
Stefan Zweig recebe Ordem do Cruzeiro do Sul
Autor do clássico Brasil, um país do futuro, escritor austríaco Stefan Zweig recebeu postumamente do governo brasileiro a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração concedida a um estrangeiro. A comenda foi entregue no dia 18 de dezembro pelo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, em seu gabinete, à embaixadora da Áustria, Irene Giner-Reichl. A homenagem ocorreu aos 75 anos da trágica morte do escritor refugiado do nazismo, que escolheu a cidade imperial de Petrópolis como sua última morada. Embaixadores de vários países europeus assistiram à homenagem, da qual participaram também os idealizadores da iniciativa, o embaixador Sérgio Moreira Lima, presidente da Fundação Alexandre Gusmão, e o ministro Paulo Roberto Almeida, diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais. Originada da extinta Ordem Imperial do Cruzeiro, instituída em 1822 por D. Pedro I, a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul foi reintroduzida em 1932 e agraciou reis, presidentes e políticos - como Dwight Eisenhower, a rainha Elisabeth II e Che Guevara - mas poucos escritores. Uma das exceções foi Helen Keller, escritora cega e surda, em 1953. O Conselho da Ordem é integrado pelo presidente da República, pelos Ministros das Relações Exteriores e da Defesa e pelo Secretário-Geral das Relações Exteriores.
|
|
Em visita à CSZ, Presidente do Parlamento alemão adverte contra extremismos
O Presidente do Bundestag (Parlamento) alemão, Norbert Lammert, advertiu para o perigo do retrocesso que ameaça democracias no mundo todo, inclusive na Alemanha e no Brasil. Em evento organizado em parceria pela Fundação Konrad Adenauer e pela CSZ, que contou com a presença do prefeito de Petrópolis, Bernardo Rossi, empresários e outras autoridades, Lammert disse que as conquistas democráticas são frágeis e precisam ser protegidas, como alertou Stefan Zweig há mais de 80 anos. Durante o debate “A Unidade Espiritual do Mundo – reflexões político-culturais sobre pacifismo, nacionalismo e exílio” com o historiador Fábio Koifman (UFRRJ) e o professor de Filosofia Política Renato Lessa (PUC – Rio), na quinta-feira, 28 de setembro, Lammert lembrou que o exílio é hoje o destino de milhões de pessoas, constituindo um dos principais desafios da ordem mundial.A crise dos refugiados foi o tema que mais mobilizou o eleitorado alemão que acaba de escolher, pela quarta vez, a cristã-democrata Angela Merkel para o cargo de chanceler. O país acolheu cerca de 1 milhão de migrantes desde o auge da crise, em 2015. Para Lammert, desde 2005 presidente do Parlamento alemão, o desafio é compartilhar o bem-estar conquistado. Clique para ler mais sobre a visita de Lammert à CSZ. |
|
|
|
Palestra sobre Zweig na Flisi
O segundo Festival Literário da Serra Imperial apresenta hoje palestra de Israel Beloch na CASA STEFAN ZWEIG sobre o livro A unidade espiritual do mundo (conferência proferida por Stefan Zweig em 1936 no Rio de Janeiro). |
Sociedade Internacional Stefan Zweig discute coleção de autógrafos
De 1 a 3 de setembro, os membros da Sociedade Internacional Stefan Zweig se reúnem na Fundação Martin Bodmer em Genebra, Suíça. O tema do encontro deste ano é a coleção de autógrafos de Zweig, bem como Stefan Zweig e as Artes Visuais.
|
Lançamento de livro na UFF, em Niterói
A professora Maria Elizabeth Chaves de Mello, titular do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da UFF, convidou a Casa Stefan Zweig a participar do simpósio 'O passado no presente: releituras da modernidade' e a apresentar o livro A unidade espiritual do mundo e o último lançamento da Editora Zahar, A cura pelo espírito. |
Lançamento de livro em São Paulo
Nesta quarta-feira, 17 de maio, a CASA STEFAN ZWEIG lança em São Paulo a edição, em cinco línguas, do livro A unidade espiritual do mundo, de Stefan Zweig, bem como a coleção de ensaios sobre Alberto Dines. Será na a Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2500) às 19h.
No Rio de Janeiro, segue até 2 de junho a exposição Três humanistas: Stefan Zweig, Romain Rolland e Joseph Roth, no espaço A Maison (Av. Pres. Antonio Carlos, 58, 11. andar). FECHAMENTO EXCEPCIONAL. Essa semana, ela pode ser vista de segunda a quinta-feira. Devido a razões internas, a BiblioMaison fechará excepcionalmente na sexta-feira 19 de maio e não abrirá no sábado 20 de maio, como previsto. |
Morre Antonio Candido
Morreu no dia 12 de maio, em São Paulo, aos 98 anos, o sociólogo, ensaísta e professor Antonio Candido. Um dos mais importantes críticos literários do Brasil, ganhou os prêmios Jabuti, Camões e Machado de Assis. Em 1996 foi agraciado com o Prêmio Anísio Teixeira, concedido a trabalhos na área de Educação. Dentre suas obras destacam-se o conjunto de artigos Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária (1965) e Formação da literatura brasileira (1975), entre muitas outras. No acervo da Biblioteca Nacional há uma carta de Antonio Candido ao jornalista Alberto Dines, na qual destaca a importância da obra de Stefan Zweig.
|
Zweig recebe a Ordem do Cruzeiro do Sul
No ano em que o mundo lembra os 75 anos desde que Stefan Zweig se suicidou em Petrópolis, o governo brasileiro rende homenagem póstuma ao autor de Brasil, um país do futuro com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. É a mais alta condecoração do país concedida a personalidades estrangeiras, tendo sido atribuída a personalidades como o presidente americano Dwight Eisenhower, a rainha Elizabeth II, o astronauta russo Iúri Gagarin, a fadista portuguesa Amália Rodrigues e Ernesto Che Guevara. Criada em 1822 por Dom Pedro I como Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul, foi abolida em 1891 e restabelecida com sua atual denominação por Vargas em 1932. A entrega da insígnia deve ocorrer em agosto. |
Wiener Zeitung destaca edição brasileira de "Unidade espiritual do mundo"
|
Três humanistas: Romain Rolland, Stefan Zweig e Joseph Roth
|
Estamos lançando na próxima quinta, 27/4, às 19h, na Livraria da Travessa do Leblon, Rio de Janeiro, o novo livro da Casa Stefan Zweig
|
CSZ publica conferência Unidade espiritual do mundo
Em simpósio no Instituto Rio Branco, em Brasília, a Casa Stefan Zweig lança nesta terça-feira (213) a conferência A unidade espiritual do mundo, proferida em 1936. Neste texto, Stefan Zweig prega o pacifismo, o humanismo e a tolerância, quando já se desenhavam no horizonte os contornos da Segunda Guerra Mundial. Quatro anos depois, em pleno conflito, voltou à América do Sul e repetiu a conferência em Buenos Aires, rebatizando-a de “A unidade espiritual do mundo”. O manuscrito original da palestra - presenteado por Zweig ao então chanceler brasileiro, Macedo Soares, e recentemente adquirido por Renato Bromfman, diretor da CSZ - foi reproduzido como facsímile numa edição da Memória Brasil/ Casa Stefan Zweig, organizada por Israel Beloch. A edição é em cinco línguas (alemão, português, espanhol, inglês e português) e conta com textos de Alberto Dines (jornalista e presidente da Casa Stefan Zweig, autor da biografia Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig), Celso Lafer (jurista e ex-Ministro das Relações Exteriores, diretor da CSZ), Klemens Renoldner (germanista, diretor do Stefan Zweig Centre de Salzburg) e Jacques le Rider (germanista, professor da École Pratique des Hautes Études de Paris). Com essa publicação, a Casa Stefan Zweig e a editora Memória Brasil resgatam um texto com uma mensagem que se reveste de fabulosa atualidade, num momento em que se aguçam os conflitos e tensões ao redor do mundo, com a crescente ameaça do terrorismo e do populismo, a multiplicação das guerras localizadas e o maior afluxo de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. |
75 anos depois da morte, Zweig está mais vivo do que nunca
Stefan e Lotte Zweig decidiram pôr um fim às suas vidas na noite de 22 para 23 de fevereiro de 1942. Setenta e cinco anos depois, a 'febre Zweig' se alastra por vários países, com reedições de seus principais títulos, peças e filmes inspirados em sua vida e novas correspondências sendo descobertas. Em tempos de muros e conflitos, o pacifista e humanista vem sendo citado com frequência na mídia nacional e internacional.A CASA STEFAN ZWEIG e a editora Memória Brasil homenageiam o escritor com o lançamento, em abril, da conferência Unidade espiritual do mundo, proferida em 1936 como alerta contra a cisão, a fragmentação dos povos e a destruição trazida pela guerra - mais um projeto que o idealizador do museu, Alberto Dines nos oferece. Em breve, calendário do lançamento nas principais capitais do Brasil e em Petrópolis. Hoje, 22 de fevereiro, a CASA STEFAN ZWEIG participa do programa Sem Censura, na TV Brasil, de 16;00 - 17:40.
|
Cineclube aos sábados
|
Ao mestre, com carinho
Tinha oito anos quando viu pela primeira vez o escritor austríaco e sua mulher Lotte, que visitavam uma escola judaica na periferia do Rio. E apenas dez quando soube do trágico suicídio do casal em Petrópolis na noite de 22 para 23 de fevereiro de 1942. O impacto daquela notícia o marcou para sempre. A sensibilidade e a acuidade intelectual fizeram daquele menino um dos grandes jornalistas brasileiros, mestre de várias gerações de profissionais. A identificação cultural com o escritor judeu tornou-o autor de uma biografia definitiva sobre sua vida e o trágico desfecho no "país do futuro". Alberto Dines fez 85 anos no domingo, 19 de fevereiro, pouco antes do dia em que o mundo lembra os 75 anos da morte de Stefan Zweig. Seu sonho de fazer cinema cedeu a uma rica trajetória pelos principais meios de comunicação do país. Ao todo, 65 anos de jornalismo, pontuados por glórias e polêmicas, guiados pela busca da verdade e da ética e coroados pela introdução, no Brasil, de uma corajosa crítica à própria mídia através do Observatório da Imprensa.
Clique para ler o restante do texto |
Palestra
|
Exposição no Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
|
Prefeito de Predappio recebe prêmio por atuação antifascista
Giorgio Frassineti, prefeito de Predappio, cidade natal de Mussolini, receberá no próximo dia 3 de setembro o Prêmio Austríaco em Memória do Holocausto (Austrian Holocaust Memorial Award) pela sua contínua ação contra o avanço neofascista na cidade. Frassineti criou um centro de documentação para elevar o grau de consciência sobre o fascismo e barrar o turismo de curiosos em torno do ditador italiano. O Austrian Holocaust Memorial Award tem sido concedido anualmente desde 2006 pela Associação de Serviços Alternativos no Estrangeiro, há oito anos organização parceira da Casa Stefan Zweig. O presidente da CSZ, jornalista Alberto Dines, recebeu o prêmio em 2007 pela sua biografia Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig. |
"Stefan Zweig vive": expo comemora os 80 anos da chegada do escritor
"Vento forte, o RMS Alcântara demora para atracar no porto do Rio de Janeiro. Quando encostam as escadas, o paquete já está apinhado de repórteres e fotógrafos.Celebridade a bordo: só agora os outros passageiros identificam o famoso escritor, um anônimo durante os 15 dias de viagem...", escreve Alberto Dines na biografia Morte no paraíso. Naquele dia 21 de agosto de 1936, Stefan Zweig desembarcou pela primeira vez no Brasil, país em que cinco anos mais tarde se exilou e onde decidiu morrer. Mas ele está mais vivo do que nunca. Venha conhecer a exposição "Stefan Zweig vive". Sexta a domingo, 11h às 17h.
|
Apresentação única - Gilson Peranzzetta e Mauro Senise
|
Série 'Canto dos Exilados' é reprisada pelo canal Arte 1
Com o sucesso da série Canto dos Exilados, o canal Arte 1 decidiu reprisar os 10 episódios. Quem não assistiu ainda, terá a chance de conhecer a fascinante trajetória de 30 exilados que vieram ao Brasil antes e durante a Segunda Guerra Mundial e marcaram o país em todas as áreas da cultura, das artes e das ciências. "Um belo trabalho na TV,abrindo os escaninhos da História sobre esses imigrantes fugitivos das trevas para aqui se tornarem 'heróis nacionais' - pelo tanto que fizeram pela arte e cultura brasileira. Transmito meu entusiasmo à equipe e ao canal ARTE 1, que está abrindo uma frente pioneira", escreveu o crítico de cinema Alberto Shatovski. Episódio 8: Os pensadores (Stefan Zweig, Vilém Flusser e Anatol Rosenfeld): terça-feira, 2/8, 20h30, com reprise na sexta-feira 6h30 e 12h. Canal Arte 1: Net 53, Sky183, Claro TV 31, Oi TV 85, GVT 84, Vivo TV 102 (cabo) e 555 (satélite). |
Coral das Videiras, dia 28/05/2016 às 16h na CSZ
|
Sábado, 21/5, 15h30: palestra sobre Souza Dantas com Fabio Koifman
Mais de mil vidas salvas durante a Segunda Guerra Mundial: o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas, que representava o Brasil na França ocupada, arriscou seu posto emitindo vistos irregulares, muitas vezes contrariando ordens expressas do governo Vargas. Autor do livro Quixote nas Trevas: o embaixador Souza Dantas e os refugiados do nazismo, o historiador Fabio Koifman faz palestra no próximo sábado, 21 de maio, às 15h30, resgatando esse grande exemplo de iniciativa individual. Entre outros, Souza Dantas ajudou a salvar o diretor polonês Zbigniew Ziembinski, que viria a se tornar um dos maiores nomes do teatro brasileiro, o empresário cultural Oskar Ornstein, que trouxe para o Rio de Janeiro nomes como Marlene Dietrich, Nat King Cole e Frank Sinatra para o Maracanã, o químico Fritz Feigl e sua mulher, a incorporadora Regine Feigl. Luiz Martins de Souza Dantas é um exemplo do esquecimento histórico de que são vítimas tantos brasileiros notáveis. Foi considerado um dos mais importantes e competentes diplomatas brasileiros, se não mundiais, da primeira metade do século XX, e eleito um "justo entre as nações".
|
Ciclo de Palestras - Canto dos Exilados
|
Zweig nos palcos de Paris e Berlim
Vários teatros de capitais europeias apresentam peças baseados em Stefan Zweig. Em Paris, a autobiografia O mundo de ontem, Le Monde d'hier, foi adaptada por Laurent Seksik. Com direção de Patrick Pineau e Jérôme Kircher, tem como ator principal Jérôme Kircher e pode ser vista no Théâtre des Mathurins. A novela Amok está fazendo sucesso com o neto de Jean Gabin, Alexis Moncorgé, indicado ao prêmio de revelação do César deste ano, no Théâtre d Poche Montparnasse (até 22 de maio). Em Berlim, de 27 a 29 de maio, a novela Xadrez (Schachnovelle) , dirigida por Karin Bares, leva ao palco os atores Boris Freytag, Mirko Böttcher, Max Grashof, Edward Scheuzger, Stefan Dick no Kleines Theater. E na famosa Schaubühne continua fazendo sucesso a peça Ungeduld des Herzens (Coração impaciente). |
Casa Stefan Zweig na Festa Literária da Serra Imperial neste domingo
Domingo, 17 de abril, 12h: Viver Stefan Zweig Palestra com Kristina Michahelles, jornalista e tradutora Local: Casa de Stefan Zweig Aberto ao público Stefan Zweig chegou ao Brasil pela primeira vez em agosto de 1936, há 80 anos. Cinco anos mais tarde, escolheu Petrópolis para viver com a mulher, Lotte. Tinha muitos planos e projetos para essa estada no Brasil, como registrou em suas cartas. Mas sucumbiu diante do horror da guerra. Para lembrar os 80 anos desde que Zweig desembarcou no porto do Rio de Janeiro, a CSZ publicará este ano o discurso inédito Unidade espiritual do mundo.A 1ª Edição da Festa Literária da Serra Imperial (Flisi) em Petrópolis, Região Serrana do Rio, acontece entre 15 e 17 de abril e terá suas atrações divididas entre o Museu Imperial, a sede da Inter TV e a Casa Stefan Zweig. Com tema “A Memória”, a Flisi contará com mesas redondas, tardes de autógrafos e shows.A curadoria das mesas é da escritora Guiomar de Grammont, professora da Universidade Federal de Ouro Preto. Ela reuniu um time de peso, autores como a imortal Nélida Piñon, e os escritores e pesquisadores Nei Lopes, Mary Del Priore, Isabel Lustosa, entre outros, que celebrarão o universo da literatura, história, memória e das artes, durante os três dias da festa. Mais informações no site do evento. Venham! Divulguem! |
Ciclo de Palestras - Canto dos Exilados
|
Canto dos Exilados - série em 10 episódios
|
Casa Stefan Zweig apresenta Os Canarinhos de Petrópolis
|
Próximo filme no dia 21 de Novembro. Entrada franca!
|
Ciclo de filmes: Stefan Zweig vai ao cinema
|
A coleção invisível em DVD
Já esta à venda nas principais livrarias e sites especializados de todo o Brasil (Livraria Cultura e Saraiva, Livraria Travessa no Rio de Janeiro e Livraria da Vila em São Paulo) o DVD com o filme A coleção invisível, dirigido por Bernard Attal e baseado no conto homônimo de Stefan Zweig. Distribuído pela Bretz Filmes, o DVD tem preço sugerido de R$39,90 e vem com legendas em francês, inglês, espanhol e italiano, com closed-caption em português para deficientes auditivos e audio-descrição para deficientes visuais e 26 minutos de extras . |
CSZ no programa Turismo & Aventura neste domingo
A Casa Stefan Zweig será personagem, neste domingo, do programa Turismo & Aventura, que vai ao ar no SBT entre 7h30 e 8h15. 'É um museu desconhecido dos brasileiros, e isso não pode ser', disse o jornalista e apresentador Samuel Guimarães, ao gravar o episódio na semana passada em Petrópolis. O programa é semanal e divulga os melhores destinos do Brasil e do mundo. |
A CSZ visita o Centro para História Judaica em Nova York
O Centro para História Judaica de Nova Iorque oferece aos pesquisadores mais de 500 mil livros e 100 milhões de documentos em 23 línguas diferentes. Há ainda coleções de arte, têxteis, objetos rituais, gravações, filmes e fotografias, Nancy Nartstein, da nossa equipe, visitou o Centro e fez uma breve explanação das atividades da CSZ para o presidente do Centro, Joel Levy, e a diretora de Arquivo e Serviço de Biblioteca, Laura Leone, ambos admiradores da obra de Zweig.
|
Lançamento do livro / A rede de amigos de Stefan Zweig: sua última agenda, 1940-1942
|
Duo Peranzetta e Senise
|
Souza Dantas: Quixote nas Trevas
A exposição sobre o embaixador brasileiro em Vichy que salvou mais de mil vidas durante a Segunda Guerra Mundial fica no Midrash, no Leblon, até dia 6 de agosto e na Casa Stefan Zweig de Petrópolis até novembro. Veja abaixo os horários de abertura: |
Novas doações
Recebemos do nosso leitor Rodrigo Garcia, de Nova Friburgo, o exemplar número 14 (de 50) de A morte de Stefan Zweig, de Léopold Stern, dedicado pelo autor ao amigo Liger-Belair.E do advogado Manuel Portinari Leão, três livros raros: 1) Freud de SZ, de 1935, prefaciada por Afrânio Peixoto, com a dedicatória do autor: "A son cher et tres honoré confrère Afranio Peixoto avec toute sa sympathie er sa reconnaissance, Stefan Zweig" - livro doado pela sobrinha-neta do próprio Afrânio. Adalgisa Campos da Silva. 2) Jules Romains: Stefan Zweig, grand européen, Éditions de la Maison Francaise, New York, 1941 e 3) Europa América Latina, Comision Argentina de Cooperacion Intelectual, Buenos Aires, 1937 com um ensaio de S. Zweig intitulado "Unidad y Diversidad". |
Busto de Zweig é deslocado em Salvador na Bahia
Quem nos alertou foi nosso leitor Wellington Mendes, de Salvador, Bahia: "Como leitor e admirador do Sr. Zweig, espero em breve visitar sua casa em Petrópolis, assim como também visitar sua última morada, ao lado de sua segunda esposa. Será uma verdadeira peregrinação, pelo quanto prezo sua obra e admiro sua história e pessoa. Que felicidade saber que e a casa é preservada em sua memória em nosso país. Aqui em Salvador existe um monumento em sua homenagem, que recentemente foi removido. Espero muito que não o tenham perdido e que o reponham onde estava, o quanto antes." Morador da Bahia, o cineasta franco-brasileiro Bernard Attal, diretor do premiado filme A coleção invisível, baseado no conto homônimo de Zweig, mandou um link que responde à dúvida levantada por mendes. Clique para saber para onde foi removido o busto do autor austríaco. |
Morre o empresário Peter Sochaczewski, 101 anos
Morreu no Rio de Janeiro o empresário Peter Sochaczewski, um dos primeiros apoiadores da CASA STEFAN ZWEIG. Nascido em Berlim em fevereiro de 1914, foi obrigado a fugir na década de 1930 por ser judeu e se refugiou no Brasil. Aqui, fundou em 1940 uma empresa que começou fabricando extintores de incêndio e, depois, veículos e equipamentos de combate a incêndio. Na década de 1959, a MAT-INCENDIO S/A - ENGENHARIA DE INCÊNDIO, que Sochaczewski dirigiu até o final da vida, entrou na linha de cilindros para acondicionamento de gases a alta pressão.Peter Sochaczewski era um homem extremamente discreto e muito culto. Recitava de cor poemas de Goethe e Schiller. Teve três filhos - Antonio Claudio, ex-presidente do Banespa e ex-diretor do Banco Central, Suzanna, diretora do Dieese/SP, e a atriz Renata Sorrah. Era avô da atriz Deborah Evelyn.
|
Despedida, fuga, exílio: mostra em Munique lembra os últimos anos de Zweig
Foi inaugurada ontem na Literaturhaus de Munique uma exposição que evoca os últimos oito anos da vida de Stefan Zweig. São os anos marcados pela despedida, pela fuga, pelo exílio. A mostra, com curadoria de Klemens Renoldner e Peter Karlhuber, veio de Viena, onde ficou aberta ao público no Teatro Austríaco dos Museus (Österreichisches Theatermuseum) e se baseia nas últimas duas obras do escritor vienense: a novela Xadrez e sua autobiografia, ambas reeditadas no Brasil pela editora Zahar (autobiografia já disponível nas livrarias e Xadrez no prelo), ressaltando a tragédia de um expoente da grande burguesia do fin de siècle austríaco diante de um mundo em destruição. Diretor do Centro Stefan Zweig de Salzburgo, Klemens Renoldner, fez uma palestra sobre este último período de SZ. O ator Udo Wachtveitl leu trechos de livros, diários e outros documentos. A mostra fica em cartaz até junho. |
Biblioteca Nacional inaugura mostra sobre o exílio
A difícil condição do exílado em um novo país e a perda da língua materna foram o tema do discurso do presidente da Biblioteca Nacional, Renato Lessa, ao abrir ontem a exposição "O exílio de língua alemã no Brasil, 1933-1945, organizada pelo Arquivo do Exílio da Biblioteca Nacional Alemã com a curadoria de Marlen Eckl. Exilados como os críticos Paulo Rónai e Otto Maria Carpeaux, os artistas plásticos Fayga Ostrower e Enrico Bianco, o empresário Hans Stern ou o músico Hans-Joachim Koellreutter promoveram uma intensa oxigenação em todas as áreas do saber, das artes e das ciências entre 1933 e 1945, marcando gerações de brasileiros. O totem interativo Canto dos Exilados, realizado pela Casa Stefan Zweig, a SuperUber e a Telenews e patrocinado pela Secretaria Municipal de Cultura, faz parte da mostra e pode ser acessado no saguão da Biblioteca. A exposição fica em cartaz até o final de fevereiro (seg/sex 10h-18h e sáb. 9h30-12h30).Clique aqui para ler na íntegra o discurso de Renato Lessa sobre o tema "Exílios". |
Apresentação: Gilson Peranzzetta e Mauro Senise
|
Leitura dramatizada de O mundo de ontem
Stefan Zweig teria adorado essa comemoração emocionante de seu 133o aniversário, transcorrido no último dia 28 de novembro: 25 pares de olhos vivazes e curiosos tentando entender o que é "exílio", o "mundo de ontem" e o "mundo de hoje". Foi com uma leitura dramática para uma turma de alunos do colégio Gunnar Vingren, de Petrópolis, a cargo do ator e tradutor Hugo Moss, que a CSZ homenageou o seu patrono no âmbito do Projeto Museu Vivo, da Prefeitura de Petrópolis.
|
Lançamento duplo: Stefan Zweig, sua última agenda e O mundo de ontem
A última agenda telefônica de Stefan Zweig, precioso item de seu acervo pessoal mantido no Brasil, oferece uma ampla visão do universo humano que povoou a vida do escritor em seus derradeiros anos. Alberto Dines, um dos maiores especialistas mundiais na vida e na obra do autor austríaco, há muito planejara publicar uma reprodução desse livrinho, enriquecida pelas biografias de cada um de seus 158 figurantes. Quando a Casa Stefan Zweig, recém-fundada, começou a se consolidar, chegou o momento de lançar mãos à obra. Com a ajuda iluminadora do grande intelectual e amigo Paulo Geiger, uma pequena equipe comandada por Dines e Israel Beloch, com ajuda de Kristina Michahelles, tradutora de Zweig, e arregaçou as mangas, graças ao patrocínio das empresas Petroserv e Klabin. O primeiro passo foi obter acesso ao original da agenda, não incluído no restante do acervo doado à Biblioteca Nacional. Esse documento histórico, em poder de Claudia Breitman, neta de Abrahão Koogan, um dos mais próximos amigos de Zweig no Brasil e editor de sua obra completa no país, nos foi cedido com cortesia para ser digitalizado e servir de base ao projeto. O estagiário austríaco Hans-Jörg Trettler encarregou-se da transcrição do manuscrito. Um árduo trabalho de pesquisa iniciou-se então, levantando os dados básicos de cada personagem e seus laços e interseções com o grande escritor, além de fotografias e ilustrações dos mais significativos dentre eles. Se alguns nomes registrados são verdadeiros ícones da cultura, como Thomas Mann e Arturo Toscanini, outros são menos notórios e mesmo obscuros. O profundo conhecimento de Alberto Dines e a obsessão investigativa da equipe permitiram desvendar a identidade de quase toda a rede de amigos de Zweig, sobrando umas poucas incógnitas para os pesquisadores do futuro. Compusemos assim um mosaico vívido de uma época cultural fecunda e criativa, que desembocou na grande hecatombe da Guerra Mundial e na tragédia pessoal de Stefan Zweig. Israel Beloch
A rede de amigos de Stefan Zweig: sua última agenda (1940-1942) Introdução: Alberto Dines Organização: Israel Beloch Pesquisa e Textos: Alberto Dines, Israel Beloch e Kristina Michahelles Projeto gráfico: Victor Burton Casa Stefan Zweig e Editora Memória Brasil |
Primavera Musical
|
Stefan Zweig e a paz
Combater o preconceito – étnico, religioso, sexual - e a violência e promover a solidariedade: este é o principal objetivo do projeto Educação pela Paz, que envolve cinco mil cidades no mundo inteiro. Em Petrópolis, onde foi inaugurado em setembro, inclui adolescentes da 6ª à 9ª séries de 17 escolas. “Mudar o mundo começa dentro da escola”, disse a secretária municipal de educação, Monica Freitas durante a cerimônia de abertura, que contou com a apresentação de um grupo da orquestra Ação Social pela Música regido pelo maestro Julio Siqueira e uma palestra do presidente da Casa Stefan Zweig, Alberto Dines, sobre os ideais pacifistas do escritor austríaco (clique para ouvir a palestra completa). Além do resgate histórico das grandes guerras e do debates das diferentes expressões da violência, o programa compreende o módulo “Em busca do sentido da vida”. |
Depois de ganhar prêmio em NY, A Coleção Invisível passa na TV brasileira
O filme A Coleção Invisível, baseado no conto homônimo de Stefan Zweig, chega à TV, nos canais da HBO, com a seguinte programação em setembro: Sáb, 6/9, 20h20, ter, 9/9, 22h; qui,11/9, 7h30; sáb, 13/9, 10h50; qua, 17/9, 17h55; sáb, 20/9, 5h; dom, 21/9, 22h; qua, 24/9, 3h27, seg, 29/9, 18h. Em junho, o diretor Bernard Attal recebeu o troféu Lente de Cristal pelo longa A Coleção Invisível (2013) no 12º Brazilian Film Festival de Nova York (1º a 7 de junho). Baseado no conto homônimo de Stefan Zweig, o filme foi escolhido pelo público como o melhor filme da competição. O longa já recebeu treze prêmios no circuito dos festivais, inclusive oito de melhor filme em Gramado, Lisboa, Bogotá, Anápolis (Goiás), Newport Beach (EUA) e Paris. |
Wilhelm Wöller, um expressionista no Rio
Quem o degenerado – o tirano furioso que abomina a liberdade ou o artista que avança em direção da verdade? Quem o degenerado – aquele que fecha, esconde e amordaça ou aquele que abre janelas e oferece escolhas? Quem o degenerado – aquele que espanca, persegue, tortura e mata ou aquele que se dedica à vida? Quem o degenerado – o que vive nas trevas ou o que oferece luz? Degenerado enxota, expulsa, exila: proibido de exercer a sua arte, o expressionista alemão Wilhelm Wöller fugiu da pátria, teve quadros vandalizados, morreu precocemente. Graças à família Junqueira, a Casa Stefan Zweig cumpre o seu dever como Memorial do Exílio e divulga a obra de um entre tantos artistas que hoje seriam reconhecidos, se degenerados não tivessem assumido o poder.
|
Duo Gilson Peranzzetta
|
Campeonato de xadrez com Mequinho na CSZ
|
Autógrafo de Zweig no Museu Imperial de 28/8/1941
No dia depois de desembarcar definitivamente no Rio de Janeiro (27/8/1941), vindos de Nova York, Stefan e Lotte Zweig já estiveram em Petrópolis e visitaram o futuro Museu Imperial, que somente viria a ser aberto ao público em 1943. O diretor do Museu Imperial, Maurício Vicente Ferrreira Junior, nos enviou uma valiosa contribuição: o autógrafo de Stefan Zweig de 28 de agosto de 1941 no livro de registros da funcionária Maria Angelina, que colhia impressões de visitantes ilustres do Museu Imperial em seu diário pessoal.O diretor explicou que Alcindo Sodré, fundador e primeiro diretor, convidava personalidades para conhecerem o "projeto de museu" como estratégia de divulgação. O livro de registros contém ainda assinaturas de personalidades como Cândido Portinari, Gago Coutinho, Getúlio Vargas, a pintora Djanira e outros. Para o presidente da CSZ e biógrafo de Zweig, Alberto Dines, é a prova irrefutável de que os casal desembarcou e logo subiu a serra para procurar uma casa. Os Zweig se mudaram para Petrópolis em meados de setembro de 1941 e ali ficaram até o suicídio, seis meses depois.
|
"A coleção invisível" no Museu Lasar Segall em Sao Paulo
O filme de Bernard Attal, baseado em um conto homônimo de Stefan Zweig, pode ser visto diariamente às 17h no Museu Lasar Segall. |
Seminário em Curitiba homenageia Julian Tuwim
Julian Tuwim (1894–1943) foi um dos mais célebres poetas e tradutores poloneses. Fundou o grupo Skamander e escreveu vários livros de literatura infantil. Durante a Segunda Guerra, ficou exilado em diversos países, permanecendo nos anos 1940-1941 em Portugal e no Brasil, onde iniciou Flores polonesas, uma de suas obras mais importantes. Para celebrar o centenário da estreia literária e o 60° aniversário da morte de Julian Tuwim, a Polônia proclamou 2013 como o Ano de Julian Tuwim.Em Curitiba, o seminário "Pelas veredas da poesia polonesa do século XX" na Universidade Federal do Paraná começou na última sexta-feira, 22/11, com a palestra “Dizem que é a mais bela cidade do mundo “ - Julian Tuwim no Rio de Janeiro, do professor Wojciech Ligęza da Uniwersytet Jagielloński de Cracóvia. O professor Marcelo Paiva de Souza falou sobre as traduções brasileiras de Julian Tuwim. O evento prossegue hoje e amanhã, sempre às 18h30. |
Lançamento livro e exposição na Casa Stefan Zweig em Petrópolis
|
Germanistas conhecem a CSZ
Um grupo de dez germanistas que participam, no Rio, de uma conferência organizada pelo DAAD (Deutscher Akademischer Austauschdienst - Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), esteve na Casa Stefan Zweig no dia 3 de setembro de 2013.
|
Alunos visitam CSZ
Três grupos escolares visitaram a CSZ na semana passada, acompanhados de professores: 34 alunos da Escola Stefan Zweig, com a diretora (23/8), 33 alunos do ensino médio do Colégio Estadual Rui Barbosa, com um professor (30/8) e 30 alunos do ensino fundamental do Colégio Estadual Princesa Isabel (ambos no dia 30/8). |
Ministro alemão da Cultura visita a Casa Stefan Zweig
O ministro alemão para Cultura, Bernd Neumann, visitou a Casa Stefan Zweig no último sábado, 17 de agosto, na companhia do cônsul-geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Harald Klein. Há dois anos, a CSZ ganhou apoio financeiro para a reforma através do programa Kulturerhalt, do ministério das Relações Exteriores.
|
A coleção invisível, de Bernard Attal, ganha 4 prêmios em Gramado
Filmado em Itajuípe, no sul da Bahia, A coleção invisível, de Bernard Attal, inspirado no conto homônimo de Stefan Zweig, foi quatro vezes premiado no Festival de Gramado. Ganhou prêmio de melhor filme pelo júri popular e os Kikitos de melhor atriz coadjuvante, com Clarisse Abujamra, e melhor ator coadjuvante, com Walmor Chagas, falecido em janeiro. O filme conta a história do filho da dona de uma loja de antiquário. A crise leva Beto (Wladimir Brichta) a Itajuípe à procura de coleção de gravuras adquirida pelo colecionador Samir (Walmor Chagas). |
Há 80 anos, Romain Rolland convocou Zweig a combater o antissemitismo
"...Uma grande voz judaica precisa se erguer, espera-se o seu grito patético – grito de dor, de orgulho justo e de acusação. O mundo espera por isso. Ela precisa falar, sem se preocupar com todos os “de que adianta”?, os falsos escrúpulos, a preocupação de poupar os irmãos ameaçados da perseguição. A questão de Israel inteira está em jogo. Por que digo isso, eu que não faço parte? Se alguém tem a honra de pertencer a um povo tão antigo e vilipendiado, deve assumir isso em alto e bom som e jogar a afronta de volta para os perseguidores... Meu amigo, se for a Londres, fale! Fale por todos aqueles que não falam! Pelo seu povo! E isso significa agora: pela humanidade!.” Esta dramática convocação de Romain Rolland ao pupilo Stefan Zweig completa hoje 80 anos e nos remete com surpreendente vigor àqueles tempos sombrios, permeados de vacilações e dúvidas. É talvez um dos textos mais intensos produzidos por esta figura impregnada de nobreza e humanidade, autor de Jean Christophe, Nobel de Literatura de 1915. Rolland pressentiu a Solução Final quase uma década antes de ser posta em prática. Queria que uma voz judaica se levantasse para denunciar a armação. Stefan Zweig demorou dois anos para atender à convocação do mestre, seu horror à luta partidária – na ocasião protagonizada entre comunistas, social-democratas e liberais no enfrentamento contra Hitler – impediu-o de perceber as premonições contidas no apelo. Em 1935, preparou a minuta de um manifesto (o único que jamais escreveu) a ser assinado por intelectuais judeus de fala alemã. Enviou-a a Albert Einstein e Max Brod entre outros. Ficou nas gavetas, sem resposta. A íntegra deste manifesto está incluída no volume de ensaios de Stefan Zweig, Mundo Insone, a ser lançado em setembro pela Zahar. Alberto Dines, 23 de julho de 2013. |
Ciclo de filmes na CSZ
|
CSZ oferece curso de xadrez
Vinte alunos de escolas petropolitanas participaram no dia 20/4 da inauguração do tabuleiro gigante na Casa Stefan Zweig, onde o escritor austríaco morou e escreveu o conto Xadrez. Os enxadristas Bruno Wilbert e Tiago Sobreira Barbosa, de Petrópolis, enfrentaram a jovem gaúcha Thauane de Medeiros, que jogou em 2011 com o campeão mundial Garry Kasparov. O vencedor do campeonato CSZ foi Rômulo Felipe Dalia Santos. A partir de 27/4 a CSZ oferece um curso de iniciação ao xadrez de 3 meses de duração, ministrado pelo professor Bruno Wilbert, sempre aos sábados. A 1ª turma (15h às 16h) é para alunos de 7a 12 anos. A 2ª turma (16h às 17h), para alunos de mais de 13 anos. O curso é gratuito, com direito a diploma. Inscrições podem ser feitas pelos telefones (24) 2245-4316 de 6ª a dom, 9h-17h e (24) 8852-7820, com Dora ou Lúcia. A CSZ disponibiliza um espaço permanente para o jogo de xadrez, aberto ao público nos dias de funcionamento (sexta, sábado e domingo, de 11 às 17h. Clique para ler a matéria que saiu no G1 Região Serrana. |
...enquanto isso, em Genebra...
... os livros do autor austríaco também fazem sucesso, como mostram as fotografias de Renato Bromfman. |
Parlamentar alemão visita CSZ
Em viagem pelo Brasil e Uruguai, o deputado alemão Reiner Deutschmann (FDP) visitou Casa Stefan Zweig em Petrópolis e o túmulo de Zweig e sua segunda mulher Lotte. Abaixo, com a gerente da CSZ, Dora Martini.© Consulado Geral da Alemanha do Rio) |
Veja aqui documentário da TV Brasil sobre Zweig
Clique para ver Paraíso Utópico, documentário de 52 minutos sobre Stefan Zweig, dirigido por Ricardo Miranda. O filme se baseia no livro Brasil, um país do futuro, em que o escritor narra suas impressões acerca do país, suas belezas naturais, sua gente amável, a miscigenação, os contrastes e a cultura. O fio condutor de Paraíso Utópico são entrevistas realizadas com o jornalista Alberto Dines, o psicanalista Paulo BlanK, a jornalista e tradutora Kristina Michahelles, a professora de história da USP, Karen Lisboa e o professor de cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF), Tunico Amâncio. O documentário foi gravado em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Petrópolis e também conta com imagens de arquivo da TV Brasil, da Rede Minas, de Belo Horizonte, da TV Cultura, de São Paulo, e da Cinemateca Brasileira. Os atores Taciana Brown Sampaio, Suzana Castelo, Marceu Valadares e José Wendel fazem a leitura de texto de uma das obras do autor, a novela Medo.
|
Cinemateca encerra mostra sobre Zweig
Não foi a primeira: o Stefan Zweig Centre de Salzburg teve a primazia com a sua mostra de filmes inspirados na obra do escritor realizada em julho/agosto de 2010. A iniciativa da Cinemateca Brasileira agora encerrada (S. Paulo, 5-9 de dezembro) destaca-se da outra porque apresentou, junto com três clássicos da zweiguiana cinematográfica, dois inéditos: o longa de ficção A coleção invisível, do franco-baiano Bernard Attal e o documentário de Ricardo Miranda, Paraíso utópico, produzido pela TV-Brasil. Carta de uma desconhecida de Max Ophuls (Hollywood,1948), Segredo Ardente de Robert Siodmak (Alemanha, 1933) e O último obstáculo -- ou Uma partida de Xadrez -- de Gerd Oswald (Alemanha, 1960) são as versões cinematográficas mais conhecidas entre as cerca de 40 produções listadas por Randolph Klawiter, o grande bibliografo de Zweig. Coleção Invisível, escrita durante a alucinante inflação alemã (1924) foi adaptada duas vezes no pós-guerra. A versão do estreante Bernard Attal é uma extraordinária façanha em matéria de reaproveitamento porque se inspirou no que Zweig tem de melhor -- a trama surpreendente e impactante – e a deslocou para cenários e circunstâncias situadas nos antípodas. O documentário de Ricardo Miranda é uma inspirada tradução de grande valor pictórico do livro de Stefan Zweig que deu um sobrenome ao Brasil, “o país do futuro”. O evento da Cinemateca Brasileira, o templo da cinefilia brasileira em S. Paulo, com o apoio do Instituto Goethe e da Casa Stefan Zweig, foi realizado com esmero e carinho, merece ser reeditado. É outra prova de que Zweig está vivo e continua universal.
|
CSZ assina convênio com UCP
Mais de setenta pessoas assistiram na quarta-feira, 31 de outubro, à palestra-aula sobre Stefan Zweig com o jornalista Alberto Dines, autor de "Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig" . O evento inaugurou o convênio assinado na mesma oportunidade entre a UCP e a Casa Stefan Zweig, que, além de palestras e debates, inclui um programa de estágio. |
Encontro anual da Sociedade Internacional SZ
A Sociedade Internacional Stefan Zweig realizou seu encontro anual na semana passada (21 a 23 de setembro) na cidade de Weimar. Destaques do programa: palestra do Dr. Burkhard Stenzel sobre „Stefan Zweig e Weimar“ e uma leitura dramatizada de Sofie Gross (Salzburg) de um texto de Stefan Zweig, “Unvermutete Bekanntschaft mit einem Handwerk“.
|
SZ no New Yorker
A última edição da revista New Yorker (27 de agosto) dedica 6 páginas a um artigo de Leo Carey sobre Zweig intitulado The escape artist.
Clique para ler o artigo
|
Casa Stefan Zweig aberta ao público
Depois de tantos anos de sonho, a inauguração do centro cultural e museu na última morada de Stefan Zweig virou realidade. Mais de 150 pessoas - entre elas o embaixador da Áustria, Hans-Peter Glanzer, a embaixadora da Eslovênia, Milena Smit, o cônsul-geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Michael Worbs, o vice-prefeito de Petrópolis, Oswaldo da Costa Frias, a superintendente de Museus do Rio de Janeiro, Mariana Várzea, e a sobrinha de Lotte Zweig, professora Eva Alberman, seu filho e diversas sobrinhas radicadas no Brasil – homenagearam Stefan Zweig numa linda manha de sábado, 28 de julho. A Casa Stefan Zweig estará aberto ao público de sexta a domingo de 11h às 17h, com entrada franca até o final de agosto. Clique para ler o discurso do presidente Alberto Dines.
|
Convênio com Superintendência de Museus
A CSZ se qualificou a receber uma importantíssima ajuda do poder público através de um convênio com a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro no valor total de R$ 250 mil a serem desembolsados ao longo dos próximos 30 meses. Os recursos servirão para financiar projetos como oficinas de qualificação de professores e atendimento a alunos da rede pública municipal e estadual. |
Site da CSZ inspira HQ sobre Zweig
Nosso site www,casastefanzweig.org foi fonte de inspiração de uma graphic novel desenhada por Guillaume Sorel e roteirizada pelo escritor francês Laurent Seksik sobre a vida de Stefan Zweig no Brasil. “Nunca tive o prazer de visitar o Brasil. Na internet, passei horas pesquisando a vista do Rio dos anos 1940 no site da Casa Stefan Zweig”, declarou o ilustrador ao jornal O Globo de 16/7. |
Zweig no encerramento da Flip
Os livros de Zweig continuam na cabeceira de vários escritores. Cristão no mundo árabe e recém-empossado na Academia Francesa, o escritor libanês Amin Maloouf, 69 anos, 36 vividos na França, foi um dos convidados especiais da Festa Literária Internacional de Paraty. Autor de Leão Africano (1986-Bertrand Brasil), O Rochedo de Tanios (Prêmio Goncourt, 1993, Cia. das Letras), O Périplo de Baldassare ( 2000, Cia. das Letras), Maalouf veio pela terceira vez ao Brasil. Participou na Flip da mesa Literatura e Liberdade ao lado do poeta sírio Adonis e ainda debateu o mundo contemporâneo em Brasília, num encontro organizado pelo Itamaraty inspirado em seu ensaio O Mundo em desajuste – Quando nossas civilizações se esgotam ( 2009, Difel). Ainda em Paraty, foi instigado a ler para a plateia em voz alta o trecho de um livro que o havia impressionado ao longo de uma vida mergulhada em literatura (“minha pátria é a literatura”, ele diz). Era um livro de Stefan Zweig. Em entrevista a Norma Couri, ele explicou por quê: Norma Couri--Durante a Flip, ao ler a passagem de um livro marcante na sua vida, o senhor escolheu Stefan Zweig. Por que Zweig?
Maalouf – Zweig é um de meus autores preferidos, li tudo que ele escreveu. Quando me pediram para escolher uma passagem importante para ler para o público da Festa Literária de Paraty não tive dúvidas: seria um trecho de O Mundo Que Eu Vi, um livro importantíssimo, e um dos mais bonitos que já li. Norma Couri – O que o marcou nesse livro? Maalouf - O fato de ser um livro comovente, tocante, em que ele reconta sua vida através de um mundo que desapareceu, o Império Austro-Húngaro, e relata as circunstâncias em que isso aconteceu. O que é mais impressionante, ele entregou ao editor, um pouco antes de morrer junto com sua mulher, os manuscritos do livro escrito em Petrópolis. A mulher, se não me engano, era Lotte... Norma Couri – Era a secretária dele, e segunda mulher, aliás escolhida pela primeira mulher, Friderike. Maalouf – (surpreso) Isso eu não sabia, aliás tinha me programado para ir a Petrópolis para saber mais dos últimos dias e da vida do Zweig no Brasil. Mas não deu. Norma Couri – Sabia da inauguração de um Museu do Exílio, a Casa Stefan Zweig, em Petrópolis, este mês? Maalouf – Casa Stefan Zweig? Na mesma casa onde ele se suicidou? Não, eu não sabia mas já tinha prometido visitar os túmulos, conhecer a casa, e nem sabia do museu. Na próxima visita ao Brasil irei a Petrópolis, quero muito saber mais sobre Zweig. Li tudo que ele escreveu. Infelizmente não leio português nem alemão. então só poderei ler Morte no Paraíso (Alberto Dines) quando a biografia sair em francês ou espanhol.
Clique e leia outro texto publicado na Folha de S.Paulo. |
Deu no Sunday Times
Clique para ler o artigo de Clive Davis sobre Stefan Zweig e Petrópolis em um dos jornais britânicos mais lidos (mais de 1 milhão de exemplares) |
Cabaré Literário Stefan Zweig no CCBB, Rio de Janeiro
Mais de 80 pessoas lotaram no dia 18 de abril o auditório do quarto andar do Centro Cultural Banco do Brasil para assistir ao Cabaré Literário que contou a história da vida de Stefan Zweig pontuada por canções que marcaram época. O espetáculo foi concebido, dirigido e apresentado por André Vallias, que compôs um samba-canção inspirado na letra do Último poema de Zweig. Clique para ver o início do espetáculo:
https://youtube.com/watch?v=3JCCBw8r2AI
Clique para ouvir "Wien, du Stadt meiner Träume", de Rudolf Sieczynski (1914), interpretada por Servio Tulio (ao piano, Glauco Baptista):
https://youtube.com/watch?v=2OSEbjUt3UI&feature=relmfu
Clique aqui para ouvir a canção "In den Kasernen", de Gérard Phillippe, interpretada por Mariana de Moraes e Servio Tulio:
https://youtube.com/watch?v=o6lx8z2tQqk&feature=relmfu
|
Obra em fase final
O museu Casa Stefan Zweig está quase pronto e deve abrir em julho. O bangalô em que o escritor viveu e morreu em Petrópolis, na rua Gonçalves Dias 34, está em fase final de reforma, dependendo ainda de recursos que virão via renúncia fiscal (Lei Rouanet). Na parte interna, faltam as luminárias, o acabamento do assoalho, pintura e o mobiliário de apoio. Veja aqui as fotos da obra |
Plunket Press: 6 novos títulos de e sobre Zweig em e-book
. |
Stefan Zweig, 28/11/1881 - 23/2/1942
Faz exatos 70 anos que Stefan Zweig pôs um fim à sua vida em Petrópolis. Das milhares de páginas que escreveu ao longo de sua vida, interrompida aos 60 anos, nenhuma ficou tão famosa quanto a Declaracao, sua carta de despedida, cujo teor reproduzimos abaixo. Numa caligrafia impecável, o manuscrito final (Zweig chegou a passá-lo a limpo duas vezes) foi doado à Biblioteca Nacional de Israel. Segundo o jornalista e biógrafo Alberto Dines, o original deve ter sido doado pelo seu editor brasileiro Abrahão Koogan. Antes de morrer, em 1991, Koogan doou quase todo o seu acervo à Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, mas deve ter encaminhado a Declaracao original para a Israel. A matéria publicada hoje, dia da morte de Zweig e sua mulher Lotte, pelo jornal Times of Israel (clicar) menciona ainda a correspondência entre SZ e Theodor Herzl, fundador do estado de Israel. Quando Zweig teve de deixar a sua casa em Salzburg, na Áustria, seu grande amigo Hugo Bergmann levou a maior parte de seu acervo para a então Palestina (1934).
Declaração
Stefan Zweig
Antes de deixar a vida, de livre vontade e juízo perfeito, uma última obrigação se me impõe: agradecer do mais íntimo a este maravilhoso país, o Brasil, que propiciou a mim e à minha obra tão boa e hospitaleira guarida. A cada dia fui aprendendo a amar mais e mais este país, e em nenhum outro lugar eu poderia ter reconstruído por completo a minha vida, justo quando o mundo de minha própria língua se acabou para mim e meu lar espiritual, a Europa, se auto-aniquila.
Mas depois dos sessenta anos precisa-se de forças descomunais para começar tudo de novo. E as minhas se exauriram nestes longos anos de errância sem pátria. Assim, achei melhor encerrar, no devido tempo e de cabeça erguida, uma vida que sempre teve no trabalho intelectual a mais pura alegria, e na liberdade pessoal, o bem mais precioso sobre a terra.
Saúdo a todos os meus amigos! Que ainda possam ver a aurora após a longa noite! Eu, demasiado impaciente, vou-me embora antes.
Stefan Zweig Petrópolis, 22. II. 1942 |
Caros amigos da Casa Stefan Zweig
Em meados deste ano em que lembramos o 70º aniversário da morte de Stefan Zweig, sua última moradia da Rua Gonçalves Dias 34, em Petrópolis, abrirá as portas. A inauguração deverá ocorrer em julho. Além do museu destinado a preservar a vida e a mensagem do grande humanista, a casa, restaurada ao longo dos últimos anos, abrigará o Memorial do Exílio, acervo documental sobre centenas de escritores, artistas plásticos, músicos, cientistas, professores, publicitários e fotógrafos refugiados no Brasil no período 1933-1945. Sob o comando do historiador Fábio Koifman montamos um acervo virtual dos refugiados que se destacaram no campo da arte e da cultura brasileiras. Escolha um nome no nosso site (clique sobre a palavra lista) e patrocine uma cadeira de nosso auditório, onde o seu nome ficará associado para sempre ao de um dos construtores do novo Brasil. Mande um email para contato@casatefanzweig.org para mais detalhes. |
Reforma da CSZ
A associação CSZ agradece à firma Knauf, que doou placas de gesso de revestimento interno para a obra de reforma da casa na Rua Gonçalves Dias 34. As placas já foram instaladas. Agradece também à firma Landscape, que fará o projeto de paisagismo do jardim frontal da Casa Stefan Zweig. Esta última etapa da obra está recebendo financiamento do governo alemão através do projeto Kulturerhalt (Conservação de cultura).Graças a esse tipo de parceria esperamos poder inaugurar o novo museu a partir de março de 2012.Clique para ver o último relatório fotográfico do arquiteto Mario Azevedo, responsável pela obra (Arquivo pdf) |
Zweig no Magazine Littéraire de novembro
A capa da última edição do Magazine Littéraire (número 513, novembro) traz a chamada da publicação da peça Légende d’une vie, informando que se trata de “une pièce inconnue”. Na verdade, ela estreou em Hamburgo, em 23/12/1918. E foi publicada no ano seguinte como Legende eines Lebens: ein Kammerspiel in drei Aufzügen. Foi traduzida para o russo por I.B.Mandelstam (o grande poeta revolucionário) em 1923. Na mesma matéria, a revista anuncia a publicação de um ensaio Stefan Zweig, autopsie d’un suicide de Dominique Frischer. |
Simpósio sobre Max Kowalski em Munique
A Escola Superior de Música e Teatro de Munique sediou nos dias 4 e 5 de novembro o simpósio sobre Artistas e emigração: Max Kowalski. Advogado e músico, Max Kowalski (1882 -1956) foi um conhecido compositor de lied do século 20. De Stefan Zweig, Kowalski musicou alguns poemas próprios e de Paul Verlaine, traduzidos pelo escritor austríaco. Kowalski estudou composição com Bernhard Sekles e atuou como advogado de 1909 a 1938, quando foi proibido de trabalhar e enviado ao campo de Buchenwald. Depois, emigrou para Londres, onde sobreviveu em condições precárias e morreu em 1956. O simpósio foi organizado em parceria com a Universidade Mozarteum (Salzburg) e a Sociedade Internacional Stefan Zweig. Entre outros, Hildemar Holl, presidente da Sociedade Internacional Stefan Zweig, fez uma palestra sobre Kowalski.
|
O mundo em que vivi, agora em formato de eBook
As memórias que Zweig enviou pelo correio ao seu editor poucos dias antes de morrer, em 1942 descrevem a Viena do Império Austro-Húngaro, o mundo entre as guerras e os anos de Hitler. Agora em eBook que pode ser lido em qualquer equipamento (Kindle, Nook, computador, tablet, smart phone). Pode ser encomendado pela Amazon ou Barnes & Noble.
|
Especial sobre 70 anos de Brasil, um país do futuro
O programa especial do Observatório da Imprensa que lembrou os 70 anos do lançamento do livro Brasil, país do futuro, publicado por Stefan Zweig em 1941, meio ano antes do suicídio duplo em Petrópolis, pode ser visto na página https://observatoriodaimprensa.com.br/videos/ultimo
O programa tem entrevistas com o historiador Fabio Koifman, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o escritor Affonso Romano de Sant'Anna.
|
Obra a todo vapor
As obras de reforma da casa em que Stefan e Lotte Zweig moraram em Petrópolis estao avançando a todo vapor. Para recolocar a casa no seu estado original de 1941, quando o casal se mudou para Petrópolis, e adaptá-la à função de museu, o engenheiro Mario Azevedo e sua equipe da M. Marc Arquitetura & Construção tiveram que “descascá-la”, como se vê na sequência de fotos no relatório enviado pelo engenheiro. Mario Azevedo também fotografou a museóloga Priscilline Altoé durante o trabalho de catalogação dos livros e documentos que constituirão o acervo CSZ. O museu Casa Stefan Zweig deve abrir suas portas ao público no final deste ano ou em janeiro de 2012.
Veja aqui as fotos da obra |
Regina Monteiro da Silva doa máscara mortuária de SZ
A CSZ recebeu no último dia 29 de junho uma doação importantíssima: uma cópia em bronze da máscara mortuária de Stefan Zweig, feita pelo escultor Dr. Annibal Rodrigues Monteiro, que era também o seu dentista em Petrópolis. A peça foi doada pelos filhos, Regina Maria Monteiro da Silva e Romolo Rodrigues Monteiro, e oficialmente entregue ao presidente da CSZ, Alberto Dines, pela filha do escultor. Terá lugar de destaque no museu que deverá ser inaugurado até o final do ano em Petrópolis. Além da máscara, os filhos do dentista ofereceram a foto original do pai passando o gesso no rosto de Zweig. Rodrigues Monteiro executou três máscaras mortuárias do escritor a pedido da diretoria de Saúde da Prefeitura de Petrópolis, posteriormente fundidas em bronze pela Fundição Cavina, no Rio de Janeiro. Uma das máscaras originais foi doada em 1993 ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Monteiro também é autor de outros importantes bustos, como o de Oswaldo Cruz, da Princesa Izabel e de Airton Senna. Regina Maria Monteiro da Silva, com Alberto Dines (dir), Beatriz Lessa e Fabio Koifman da CSZ |
Nova foto doada ao acervo da CSZ
|
País do futuro, 70 anos
Há 70 anos, em 1941, pouco após Hitler invadir a URSS, era publicado Brasil, um país do futuro, do judeu austríaco Stefan Zweig, então um dos mais célebres escritores do mundo, exilado no Rio. "Os "pátria-amada", os "ufanistas" ficarão de cara à banda, pois ninguém até hoje escreveu livro igual sobre o Brasil", provocou o escritor Afrânio Peixoto, no prefácio à edição publicada pela Guanabara. O livro marcou época, com sua visão idealizada, otimista e romanesca das qualidades e promessas da "civilização brasileira". Graças a ele, firmou-se este bordão a respeito do Brasil: "país do futuro". Clique para ler o restante do artigo de Alcino Leite Netto, publicado na Folha de S. Paulo. |
Prefeito de Petrópolis encerra mostra sobre Zweig em Petrópolis
A cidade de Petrópolis tem um compromisso com a memória e a história de Stefan Zweig, reafirmou o prefeito Paulo Mustrangi durante o encerramento oficial da exposição Stefan Zweig Vive! que, desde sua inauguração em 14 de janeiro, já recebeu mais de 1 mil 200 visitantes. A cerimônia contou um numeroso público e personalidades como o presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, Charles Rossi, que saudou a cooperação com a Casa Stefan Zweig, e o embaixador da Áustria, Hans-Peter Glanzer, que destacou a dicotomia entre euforia e desesperança, o Brasil do futuro e o mundo de ontem em que o escritor austríaco viveu.
Em seguida, uma palestra conjunta do presidente da CSZ, Alberto Dines, e do pró-reitor de Cultura e Extensão da Universidade Estácio de Sá, o escritor Deonísio da Silva que está finalizando um livro sobre Lotte, a segunda mulher de Zweig, lotou o auditório Afonso Arinos. Durante quase duas horas, o público teve oportunidade de conhecer detalhes da vida e obra do escritor.
A exposição Stefan Zweig Vive! pode ser visitada até este domingo, 1º de maio, e deverá seguir para o Rio de Janeiro no segundo semestre. A inauguração do museu Casa Stefan Zweig está prevista para o final deste ano. |
Governo alemão doa R$ 140 mil para reforma da casa de Zweig
O embaixador da Alemanha no Brasil, Wilfried Grolig, e o cônsul-geral no Rio de Janeiro, Michael Worbs, anunciaram no dia 18 de fevereiro em Petrópolis uma verba de 62 mil euros (R$ 140 mil) para a reforma da última casa de Stefan Zweig. O financiamento é do programa de conservação de cultura do governo alemao. Os diplomatas vistoriaram a obra, onde foram recebidos pelo engenheiro Mario Azevedo.Durante solenidade no Theatro S. Pedro que contou com a presença do ministro do Turismo, Pedro Novais e dos prefeitos de Petrópolis, Paulo Mustrangi, e Teresópolis, Jorge Mario Sedlacek, o embaixador Grolig informou que durante o Ano da Alemanha no Brasil, em 2013, deverão ser realizados eventos na casa, como palestras e mostras. Os diplomatas e suas esposas visitaram ainda a exposição sobre Zweig no Centro de Cultura Raul de Leone e a Biblioteca Municipal para conhecer a coleção particular de livors do escritor austríaco e se disseram impressionados com a organização e a preservação da memória local.
Leia a seguir a matéria que saiu no jornal Tribuna de Petrópolis no dia 20/2/2012: Turistas e petropolitanos vão ganhar um presente cultural - a Casa Stefan Zweig - nunca antes aberta ao público, será transformada em museu - um Memorial do Exílio - destinado a divulgar as obras do autor austríaco e de outros artistas, intelectuais e cientistas que se refugiaram no Brasil durante o período de 1933 a 1945 e que contribuíram para a cultura, as artes e a ciência do país. A reforma da casa, localizada na Rua Gonçalves Dias, no Valparaíso, está orçada em R$ 600 mil, foi iniciada há dois meses e tem conclusão prevista para o mês de fevereiro de 2012, quando a morte de Zweig completa 70 anos. O projeto de revitalização da Casa Stefan Zweig, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde os anos 80, é assinado pelo arquiteto Miguel Pinto Guimarães. A Casa Stefan Zweig pretende estabelecer parcerias com entidades afins, oferecendo acesso on line a pesquisadores e ao público em geral, e criar estímulos para pesquisa acadêmica sobre a obra de Zweig e a literatura do exílio em geral através de bolsas de estudos e concursos.
Para viabilizar o início das obras, o programa de conservação da cultura do governo alemão doou 62 mil euros, mais de R$ 140 mil, à Casa Stefan Zweig, que é uma entidade cultural de direito privado, sem fins lucrativos. “Além da política, economia, ciências e pesquisas a Alemanha e o Brasil também têm atividades culturais em comum. Stefan Zweig foi um ponto importante entre a Europa e este país, principalmente Petrópolis, porque morou aqui durante um momento importante da nossa história. Por isso nos sentimos na obrigação de ajudar a preservar a memória deste escritor austríaco tão importante. Em 2013, durante as comemorações do Ano da Alemanha no Brasil, serão organizados diversos eventos na Casa Stefan Zweig como forma de dar a ideia do que é a Alemanha contemporânea”, explicou o embaixador alemão Wilfried Grolig. O escritor Stefan Zweig e sua segunda mulher, Lotte Altmann, escolheram o Brasil como refúgio às atrocidades do nazismo que eram cometidas na Europa durante a Segunda Guerra Mundial. |
Exposição "Stefan Zweig vive!", em Petrópolis, Rio de Janeiro
|
A alma gêmea de Zweig
Alma gêmea de Stefan Zweig, também judeu, também humanista, igualmente perseguido pela intolerância que encontrou no Brasil uma "terra da promissão", o português Ambrósio Fernandes Brandão nasceu em meados do século XVI, viveu algumas décadas no Brasil, foi senhor de engenho em Pernambuco e Paraíba e em 1618 escreveu Os Diálogos das Grandezas do Brasil. A obra permaneceu inédita por mais de 200 anos e anônima cerca de 300 anos até que historiadores do porte de Adolfo Varnhagen, Capistrano de Abreu, Rodolfo Garcia e José Antonio Gonsalves de Mello conseguiram identificar o seu autor através do acrônimo de um dos interlocutores, Brandônio. Com 323 anos de intervalo, estes dois refugiados anteciparam o milagre brasileiro. Clique para ler a íntegra da palestra de Alberto Dines na Fliporto (VI Festa Literária Internacional de Pernambuco) em Olinda, em 15 de Novembro de 2010, que homenageou Clarice Lispector e teve como tema central a presença judaica na literatura ibero-americana. |
|
As cartas sul-americanas de Zweig e Lotte
Stefan Zweig sempre se correspondeu intensamente com os principais expoentes das artes na Europa e no mundo. Mas à medida que a guerra avancava, ficou difícil para ele manter contato com amigos e colegas. Poucas cartas destes seus últimos anos ficaram conhecidas. Os historiadores Darién J. Davis, do Middlebury College, Vermont, e Oliver Marshall, de Sussex, Inglaterra, resgataram as principais cartas escritas pelo casal Stefan e Lotte Zweig na Argentina e no Brasil. Além de jogar uma importante luz sobre este período da vida de Zweig, os autores fazem Lotte, a segunda mulher, emergir da sombra de seu marido. |
Zweig e Ben Huebsch, o editor nova-iorquino
Na fotografia, gentilmente enviada para a CASA STEFAN ZWEIG pelo professor Jeffrey Berlin, Zweig e seu editor norte-americano, Ben Huebsch, da Viking Press.
|
Novo banner em Petrópolis
|
Zweig em alta na França
Zweig continua sucesso de vendas, principalmente na Franca, onde a Flammarion lançou um novo livro de Laurent Seksik, Les derniers jours de Stefan Zweig, obra de ficção que revive os últimos dias de Zweig em Petrópolis. A foto acima ilustra o incrível e duradouro interesse francês pelo escritor austríaco. Há meses, livros de Zweig estao nos primeiros lugares das listas dos mais vendidos. Sua obra Viagem ao passado), inédita até então, vendeu mais de 200 mil exemplares desde o lançamento, em outubro de 2008 (sendo 100 mil só nos primeiros dois meses). Este sucesso de vendas gerou uma série de reedições de livros do escritor e de biografias. Assim, não é cena rara nos metrôs parisienses ver gente mergulhada em alguma obra de Zweig. Segundo um crítico, o sucesso de Zweig até hoje entre o público francês se deve ao fato de ele fazer uma "arqueologia em nossas almas".
foto © Rafael Casé |
Morre o Dr. Juljan Czapski
Morreu no último dia 12 de janeiro aos 84 anos de idade um refugiado da Segunda Guerra que se tornou um médico famoso no país que o acolheu: o Dr. Juljan Czapski, (ou simplesmente "doutor", como era chamado). Nascido na Polônia, chegou ao Brasil aos 14 anos de idade e aqui foi o grande idealizador da "medicina de grupo". Ao lado disso, Dr. Juljan marcou presença em áreas tão variadas como da cultura e meio ambiente. Segundo sua filha, a jornalista Silvia Czapski, que está escrevendo um livro sobre ele, "Dr Juljan tinha mais planos e projetos de que eu mesma. Fiquei impressionada, nos últimos meses, com o número de pessoas comentando sua integridade, suas lutas e ideais, suas realizações e brigas em prol de um mundo mais justo." Leia mais sobre a saga da chegada da família Czapski ao Brasil. |
Caderno Mais+ dedicado a SZ
Brasil, um país do futuro mais atual do que nunca: o suplemento cultural Mais+ do jornal Folha de S.Paulo é todo dedicado ao escritor austríaco. Vá na seção Stefan Zweig e procure em Textos os ensaios dos historiadores José Murilo de Carvalho e Ronaldo Vainfas, do antropólogo Hermano Vianna e da socióloga Maria Alice Rezende de Carvalho, entre outros. |
Video sobre CSZ
Um vídeo sobre a história da iniciativa CASA STEFAN ZWEIG pode ser visto online. Volte bem em cima na coluna verde à direita e clique. |
Simpósio em Fredonia
Especialistas europeus e americanos se encontraram na State University of New York em Fredonia em um simpósio sobre Stefan Zweig e suas conexões transatlânticas. A historiadora e especialista em Literatura do Exílio, Marlen Eckl, fez uma conferência durante o evento e exibiu um vídeo sobre a CASA STEFAN ZWEIG. Marlen Eckl é tradutora para o alemão da biografia Morte no Paraíso, de Alberto Dines.
O cineasta brasileiro Sylvio Back exibiu o seu longa-metragem Lost Zweig e falou sobre O gesto insondável, além de lançar a edição bilíngüe (português-inglês) do roteiro do filme publicado pela Imago (RJ, 2008). A Universidade de Fredonia possui o maior arquivo iconográfico de Zweig nos EUA, inaugurado em 1981, centenário de nascimento do escritor. Clique para ler os artigos que saíram sobre o encontro no jornal local de Fredonia, o Observer.
Symposium examines Austrian author
By MICHAEL RUKAVINA, OBSERVER Staff Writer
SUNY Fredonia to host international symposium |
CSZ ganha Acervo Izabela Kestler
Com imensa tristeza, mas também grande gratidão, a CASA STEFAN ZWEIG comunica a generosa doação do acervo de literatura do exílio recebida pela família da germanista e professora Izabela Kestler, tragicamente falecida em junho durante o voo da Air France. Nosso “muito obrigado” é dirigido especialmente ao marido, Milton Correa Lopes Junior, à irmã, Izana Sampaio e aos pais de Izabela. Com este gesto, eles tornam a preciosa coleção de livros, revistas, manuscritos, cartas e fitas-cassete com depoimentos originais de refugiados de fala alemã no Brasil acessível a pesquisadores no Brasil e do mundo inteiro. O material já está sendo catalogada e passará a integrar o acervo da futura CASA STEFAN ZWEIG em Petropolis. A equipe que está construindo o Memorial do Exílio, sob a coordenação do historiador Fabio Koifman, busca agora patrocínios para digitalizar os depoimentos e para organizar o Fundo Izabela Kestler. Prestamos nossa homenagem póstuma à pesquisadora que, num trabalho incansável, ao longo de mais de duas décadas, realizou um trabalho importantíssimo para a memória da história do exílio no país. Clique para ver a lista preliminar de títulos que estão sendo catalogados.
|
|
Aos 101 anos, morre o arquiteto Alexandre Altberg
Morreu no último dia 15 de agosto, aos 101 anos, Alexandre Altberg, arquiteto da Bauhaus que se refugiou no Brasil antes da Segunda Guerra Mundial e se tornou aqui famoso pelas suas obras. Altberg foi sepultado domingo dia 16 no Parque das Orquídeas em Marilia, interior de São Paulo. Sua história está ligada à de Zweig: foi o jovem arquiteto quem, em 1940, levou o casal Lotte Zweig em seu carro a um evento em prol dos refugiados de guerra. Alexandre Altberg, um comunista que considera Zweig "elitista", autor de prédios em estilo Bauhaus no Rio, fez 100 anos em junho e foi entrevistado para a CSZ por Jörg Trettler em Marilia no ano passado. |
Quase 70 anos depois, Morin revive ideias de Zweig
Como Stefan Zweig, o filósofo, sociólogo, historiador e economista francês Edgar Morin também acredita que o Brasil seja "o país do futuro", se conseguir vencer seu maior obstáculo: a corrupção. Morin sugere uma reforma no campo educacional baseada em transdisciplinaridade e no incentivo ao princípio da solidariedade. Assim como vaticinou Zweig, os trunfos do Brasil em relação ao restante do mundo, diz Morin, estão na miscigenação cultural e na biodiversidade da Amazônia. Se o país souber aproveitar isso, assegura, poderá assumir a liderança mundial num projeto reformista que implique uma mudança multidimensional "conduzida por homens de boa vontade para criar uma nova civilização". Leia a entrevista completa que Edgar Morin deu ao jornal O Estado de S. Paulo.
|
O doutorado de volta, 62 anos depois
Judeu, Stefan Zweig perdeu em 1941 o título de Dr. phil. em Filosofia, adquirido em 1904 na Universidade de Viena com a dissertação A filosofia do Hipólito Taine). Só em 2003, quase 60 anos depois do fim do nazismo, a Universidade de Viena lhe devolveu o título postumamente. O Livro Memorial para as Vítimas do Nazismo da Universidade de Viena está acessível para todos desde junho de 2009 e contém aproximadamente 2.200 nomes e minibiografias de vítimas peerseguidas, expulsas e/ou aassassinadas pro razoes étnicas ou políticas. Eram professores, docentes, estudantes. A lista está sendo acrescida gradualmente, à medida em que forem surgindo novos nomes. Mais detalhes: gedenkbuch@univie.ac.at ou por telefone +43-1/4277-41236 (Dr. Herbert Posch e Katharina Kniefacz, Departamento para Históira Contemporânea, Universidade de Viena). |
|
Journey into the past
A Pushkin Press de Londres, que está reeditando os títulos de Zweig, informa que o lançamento do livro Journey into the past, no último dia 25 de junho, no Fórum Cultural Austríaco (Austrian Cultural Forum) de Londres, foi um sucesso de público. "A tradutora Anthea Bell fez uma apresentação junto com o escritor Paul Bailey, responsável pela introdução da edição de Journey into the Past, escreve-nos Laura Hugo, da Pushkin Press.
Ainda este ano, a Pushkin Press lançará The World of Yesterday (novembro). Em janeiro de 2010, será a vez de Fear, ambas em traduçoes da premiada Anthea Bell.
Leia a crítica que saiu no jornal The Independent |
CSZ no Dia da Língua Alemã
A CASA STEFAN ZWEIG participou do Dia da Língua Alemã, realizado no dia 17 de junho, com uma palestra de Alberto Dines no Museu Imperial. Organizado pela Universidade Católica de Petrópolis, o evento tinha por objetivo divulgar aspectos da história, da educação e das novas perspectivas na Áustria e na Alemanha e contou com a presença do cônsul da Áustria, Peter Waas. Na foto, Alberto Dines com o diretor do Museu Imperial de Petrópolis, o historiador Maurício Vicente Ferreira Júnior.
fotos: Jörg Trettler |
Morre no Peru o cônsul Steinberger
Alberto Dines e o cônsul Steinberger, abril de 2009. Foto: Jörg Trettler
A equipe da CASA STEFAN ZWEIG, consternada, expressa seus sentimentos à família, aos amigos e aos colegas do cônsul austríaco Reinhold Steinberger, falecido no dia 30 de abril em Ica, no Peru. Cônsul-geral no Rio de Janeiro há vários anos, Steinberger foi um entusiasta de primeira hora da ideia de reformar a casa onde Stefan Zweig morou e morreu em Petrópolis. Ele sempre apoiou a iniciativa. Ofereceu a sua residência para o lançamento oficial do projeto CASA STEFAN ZWEIG; em 2006. Uma semana antes, no mesmo local, na presença do embaixador Hans-Peter Glanzer, foi anfitrião da cerimônia em que o presidente da CSZ, Alberto Dines, recebeu a Ordem do Mérito Austríaca para a Ciência e as Artes. Steinberger morreu precocemente, aos 55 anos de idade, num desastre de automóvel. A mulher Jane Steinberger, que o acompanhava na viagem para conhecer as linhas de Nazca, ficou presa nas ferragens, mas sofreu apenas escoriações. Reinhold Steinberger foi enterrado nos próximos dias na Áustria. Deixou a mulher e dois filhos. |
|
Viagem ao passado
Viagem ao passado, relato de uma paixão, está sendo um dos sucessos de venda na França, país onde há 43 títulos de Zweig disponíveis em formato livro de bolso, totalizando 4 milhões de exemplares vendidos. O maior sucesso continua sendo Xadrez, com 900 mil exemplares vendidos (livro regularmente usado em sala de aula), seguido por Vinte e quatro horas na vida de uma mulher, 530 mil, Confusão de sentimentos, 350 mil e Amok, 300 mil exemplares vendidos. Veja aqui uma resenha sobre a novela de Zweig publicada no Le Figaro de Paris em dezembro de 2008. |
Cartas Zweig-Segall
O catálogo da exposição Navio de emigrantes contém a correspondência entre Stefan Zweig e Lasar Segall em fac-símile. Custa R$ 60 e pode ser obtido na recepção do museu Lasar Segall em São Paulo.
|
Bem-vindos
Bem-vindos ao mundo de ontem, hoje. Ao magnífico país do futuro que jamais conseguiu resolver o seu presente. À galeria dos construtores do mundo, heróis vencidos e anti-heróis vitoriosos. À confusão de sentimentos, às cartas de desconhecidas e conhecidos. Às horas estelares e aos momentos miseráveis dos quais aprendemos tantas lições.
Bem-vindos ao pacifismo, embora cientes de que o mundo está em estado de guerra permanente. Ao humanismo e à tolerância, neste mundo cada vez mais dominado pela intolerância.
Bem-vindos à Casa Stefan Zweig para conhecer o homem, o escritor, sua vida, sua obra e sua legião de amigos – de ontem e de hoje – e compartilhar seus ideais e esperanças.
Alberto Dines, presidente da Casa Stefan Zweig
|
| |
|
|
FILMES clique para acessar
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|